A cidade de São Paulo enfrenta uma onda de calor intensa, com os termômetros podendo atingir até 37°C nesta segunda-feira. A previsão é de que a temperatura se mantenha acima de 33°C todos os dias da semana, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Conforme a previsão do Inmet, as temperaturas nesta semana estão projetadas nas seguintes escalas:
- Segunda-feira (17/2): Mínima de 21ºC / Máxima de 37ºC
- Terça-feira (18/2): Mínima de 20ºC / Máxima de 35ºC
- Quarta-feira (19/2): Mínima de 21ºC / Máxima de 33ºC
- Quinta-feira (20/2): Mínima de 21ºC / Máxima de 35ºC
- Sexta-feira (21/2): Mínima de 20ºC / Máxima de 33ºC
Além disso, há a previsão de que na terça-feira a temperatura possa chegar a 38°C em algumas regiões, conforme a Climatempo.
O aumento das temperaturas leva a Defesa Civil de São Paulo a emitir um alerta de calor para todo o estado, que permanece em vigor desde domingo (16) até a quarta-feira (19). De acordo com o órgão, uma massa de ar quente favorecerá uma sensação de calor elevado e abafado em diversas partes do território paulista.
As máximas podem variar bastante nas regiões, alcançando temperaturas de:
- 38°C na região de Itapeva e Vale do Ribeira;
- 36°C na Baixada Santista e áreas de São José dos Campos, Araçatuba, Marília e Presidente Prudente;
- 35°C no Litoral Norte e nas regiões de Bauru e Araraquara;
- 34°C no Vale do Paraíba, Presidente Prudente, Barretos e Franca;
- 33°C nas regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e Sorocaba.
O cardiologista Marcelo Franken, do Hospital Albert Einstein, alerta sobre a importância de buscar ambientes frescos, como locais com sombra ou ar-condicionado, especialmente nos horários mais quentes do dia, das 10h às 16h. Ele enfatiza a necessidade de hidratação para evitar complicações associadas ao calor.
O corpo humano, sendo homeotérmico, regula sua temperatura interna por meio da transpiração e da dilatação de vasos sanguíneos. Contudo, em condições de calor extremo, a perda de água é acelerada, tornando a hidratação ainda mais essencial. A desidratação pode prejudicar o sistema cardiovascular e levar a problemas sérios, como quedas de pressão e aumento do risco de coágulos sanguíneos, resultando em infartos e derrames.
"Quando a gente atinge estado de estresse térmico, a resposta do organismo é taquicardia, que significa um aumento da frequência cardíaca para compensar a queda da pressão. Essa taquicardia pode sobrecarregar o coração", explica o cardiologista.
Grupos vulneráveis, como crianças até 2 anos e idosos acima de 80 anos, são os mais afetados pelas altas temperaturas, pois desidratam rapidamente e podem não perceber a necessidade de se hidratar. Ademais, pessoas com comorbidades, como diabéticos, devem ter atenção redobrada, uma vez que seu sistema imunológico é mais suscetível.