Nos últimos tempos, o PPF automotivo tem se tornado uma escolha popular entre os proprietários de veículos no Brasil, uma vez que oferece uma camada de proteção adicional para a pintura de carros novos. Contudo, a pergunta que surge é: será que vale a pena investir nesse tipo de proteção?
Para esclarecer essa dúvida, é essencial entender o que é o PPF. A sigla PPF significa Paint Protection Film, ou em português, Película de Proteção de Pintura. Esse procedimento é desenhado para manter a integridade da pintura do carro e preservar a originalidade de componentes como faróis e lanternas, que também podem receber essa proteção.
O principal objetivo do PPF automotivo é atuar como uma barreira invisível contra diversos tipos de danos, incluindo resíduos de insetos, arranhões, pequenas pedras, granizo e até mesmo raios UV, tudo dependendo da qualidade do material aplicado.
Composição do PPF automotivo
Os filmes de PPF são fabricados a partir de poliuretano termoplástico e contam com nanotecnologia que permite a auto-regeneração, embora isso varie conforme a profundidade do risco e a qualidade do filme. Inicialmente desenvolvida para uso em helicópteros e veículos militares, a tecnologia rapidamente se popularizou na indústria automotiva, tornando-se uma solução desejada para carros de luxo e de alta performance.
Vale a pena aplicar PPF em carros novos?
Como tudo na vida, o uso do PPF automotivo em carros novos possui tanto vantagens quanto desvantagens. Os especialistas que recomendam a aplicação, mesmo em veículos 0km, listam uma série de benefícios:
- Proteção térmica: o PPF é eficaz na proteção contra altas temperaturas;
- Auto-regeneração: pequenos arranhões se “curam” rapidamente;
- Resistência: é resistente a produtos químicos e corrosão;
- Preservação da pintura: garante que a originalidade da pintura seja mantida por mais tempo.
Por outro lado, há quem conteste a eficácia e o custo da aplicação de PPF em veículos novos. Críticos argumentam que existem outras opções de proteção oferecidas por concessionárias, como vitrificação e cristalização, que podem ser mais vantajosas.
Entre as principais desvantagens do uso de PPF, destacam-se:
- Custo elevado: a aplicação do PPF é avaliada por metro linear, e uma bobina de 15 metros pode custar entre R$ 20 mil e R$ 30 mil, independentemente do modelo do carro;
- Complexidade na instalação: a instalação do PPF exige um profissional qualificado, uma vez que o procedimento é delicado e pode resultar em problemas se não for feito corretamente;
- Manutenção específica: embora seja um material robusto, o PPF requer cuidados especiais, como evitar produtos de limpeza agressivos e lava-rápidos com escovas automáticas, que podem danificá-lo.
Após considerar as vantagens e desvantagens do PPF automotivo, a decisão de instalá-lo em um carro novo depende das prioridades e do orçamento de cada proprietário. E você, amigo canaltecher: acha que vale a pena investir nessa proteção para seu carro novo? Compartilhe sua opinião nas redes sociais!
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