Um incidente trágico marcou a noite do dia 10 de abril na capital chilena, Santiago. Antes da partida entre Colo-Colo e Fortaleza, pela Copa Libertadores, duas vidas foram perdidas em uma tentativa de invasão ao Estádio Monumental. O Ministério Público do Chile iniciou uma investigação para apurar as circunstâncias que cercam essas mortes.
De acordo com os relatos, aproximadamente 100 torcedores tentaram forçar a entrada no estádio, levando a uma situação de descontrole. Durante a intervention policial, os acontecimentos se tornaram caóticos e uma cerca desabou, atingindo as vítimas. A identificação posterior fez surgir uma onda de indignação: uma jovem de 18 anos e uma criança de apenas 13 anos foram as fatalidades desta tragédia. Um detalhe alarmante foi trazido à tona por um familiar, que atestou que uma viatura policial teria atropelado uma das vítimas, um elemento que está sob investigação.
A investigação, liderada pelo promotor Francisco Mores, busca elucidar todos os aspectos do ocorrido. Foram mobilizados recursos técnicos, como câmeras de segurança, para revisar os eventos que cercam essa tragédia. Embora um policial esteja atualmente sendo investigado, nenhuma prisão foi efetuada até o momento. A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) ainda não se pronunciou sobre a continuidade da partida, que foi abruptamente interrompida.
Momentos após a tentativa de invasão, os torcedores do Colo-Colo tomaram o campo, resultando em cenas de vandalismo e violência. Em meio ao tumulto, os jogadores do Fortaleza buscaram refúgio nos vestiários, enquanto os atletas do Colo-Colo tentavam conter a situação. Felizmente, a delegação do Fortaleza confirmou que todos estavam seguros após os tumultos.
Esse acontecimento ressalta questões importantes sobre a segurança em eventos esportivos e a responsabilidade das forças policiais. A expectativa da comunidade esportiva e dos torcedores é que a investigação traga à tona a verdade sobre o que realmente aconteceu naquela noite fatídica e que medidas sejam adotadas para evitar que tragédias semelhantes se repitam no futuro.