Um total de 135 cardeais católicos de várias partes do globo se encontram em Roma para discutir a crucial data do conclave, que determinará a eleição do novo Papa. O conclave, que ocorre após a morte do Papa Francisco em 21 de abril de 2025, está previsto para acontecer entre os dias 5 e 10 de maio, embora a data ainda não tenha sido oficialmente confirmada.
Durante essas reuniões, que ocorrem em sessões fechadas, os cardeais têm se engajado em diálogos intensos. Até o momento, cerca de 70 pronunciamentos já foram feitos, refletindo a diversidade de opiniões e perspectivas sobre a futura liderança da Igreja Católica.
A iminente eleição do novo Papa é cercada de expectativas e ansiedade. Fiéis em todo o mundo demonstram preocupação com o futuro da Igreja, especialmente em relação às reformulações realizadas por Francisco. Romina Cacciatore, tradutora argentina, comentou a importância desse momento: "Ele transformou a Igreja em algo mais normal, mais humano." Esta fala ressalta a procura dos cardeais por um líder que possua uma visão universal, disposto a enfrentar os desafios contemporâneos da Igreja, incluindo a diminuição da presença dos fiéis nas igrejas e os escândalos de abuso infantil.
O conclave será displicado no Palácio Apostólico, onde os cardeais eleitores votarão em caráter secreto. Para a eleição do novo Papa, um candidato precisa obter uma supermaioria de dois terços, ou seja, um total de 90 votos dos presentes. O Cardeal Reinhard Marx expressou otimismo quanto à duração do processo, prevendo que a escolha do líder ocorrerá rapidamente, em um intervalo de alguns dias. Essa eleição é considerada um momento crucial para a Igreja, que atende a uma comunidade de 1,4 bilhão de fiéis em um contexto global cada vez mais complexo.
Com a necessidade de um novo líder, a expectativa é que os cardeais se comprometam a encontrar alguém que não apenas represente a continuidade das reformas de Francisco, mas que também traga novas ideias para guiar a Igreja neste novo capítulo de sua história.