A Ministra Gleisi Hoffmann assume, em Maio de 2025, o comando das operações políticas e de gestão relacionadas à crise no INSS, que se tornou uma questão central no cenário brasileiro.
O que motivou essa ação foi a revelação de um esquema de fraudes relacionado a descontos indevidos de R$ 6,3 bilhões em aposentadorias e pensões, após uma operação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União. Em consequência deste escândalo, o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, deixou o cargo, o que gerou uma série de reações políticas em todo o país.
A ministra Gleisi Hoffmann ressaltou que a escolha do próximo presidente do INSS caberá ao presidente Lula, uma decisão que historicamente pertencia ao Ministro da Previdência. Essa mudança de comando reflete a gravidade da situação.
Críticas da Oposição
A crise também intensificou a oposição, liderada por bolsonaristas, que criticou veementemente a abordagem do governo diante do escândalo. Eles exigem a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as fraudes e pedem a demissão do Ministro Carlos Lupi, o que adiciona mais pressão sobre a administração atual.
No entanto, Gleisi não hesitou em defender Lupi, afirmando que ele não enfrenta denúncias e que os problemas começaram há mais tempo, especificamente durante o governo de Jair Bolsonaro.
A Estratégia de Gleisi Hoffmann
Assumindo a liderança na resolução desta crise, Gleisi Hoffmann está colaborando estreitamente com o Partido Democrático Trabalhista (PDT) para garantir que Wolney Queiroz assuma uma posição estratégica dentro da gestão do INSS. Sua abordagem visa não apenas combater as fraudes, mas também tranquilizar aposentados e pensionistas de que o governo está ciente da situação e comprometido em agir para proteger seus direitos.
A estratégia de Hoffmann inclui a comunicação clara de que as irregularidades precedem seu governo e reafirma seu compromisso em resolver a crise para a segurança dos aposentados brasileiros.