Viola Davis, renomada atriz de Hollywood e vencedora do EGOT, compartilhou as experiências marcantes vividas na prestigiada The Juilliard School. Em entrevistas recentes, a atriz revelou como o rigor do treinamento na instituição não apenas aprimorou suas habilidades, mas também a ajudou a enfrentar desafios pessoais, moldando sua identidade artística.
Em 1988, Viola Davis ingressou na Divisão de Drama de Juilliard, um programa extremamente competitivo que aceita apenas um número restrito de alunos anualmente. Durante sua formação, ela recebeu um treinamento intenso em teatro clássico, além de desenvolver suas habilidades em voz e movimento, o que foi essencial para seu crescimento como atriz. Sua turma incluía outros talentos que mais tarde se destacariam em Hollywood, como Kerry Washington.
O ambiente rigoroso de Juilliard exigia que os alunos se expusessem emocionalmente, explorando seus desafios pessoais e identidades para entender profundamente o papel que interpretavam. Para Davis, essa jornada foi, em momentos, dolorosa, pois forçou-a a confrontar partes significativas de sua vida e formação. Contudo, ela destaca a importância dessa vulnerabilidade como parte do processo criativo.
Em uma entrevista ao New York Times em 2016, Davis expressou: "A coisa sobre Juilliard é que não ensina apenas a atuar. Ensina a viver, a sentir, a mergulhar fundo em sua alma e deixar que isso informe o personagem." Essa reflexão destaca o impacto que a formação teve em seu crescimento não apenas como artista, mas como ser humano.
A experiência em Juilliard proporcionou a Davis não só o aperfeiçoamento técnico, mas também uma confiança renovada em suas habilidades. Ela percebeu que possuía algo único a oferecer ao mundo, uma revelação que se configurou como um marco em sua trajetória artística e pessoal. Recentemente, a atriz ressaltou como sua formação a ensinou a ser uma atriz mais consciente, enfatizando a importância de explorar a própria identidade e experiências pessoais para enriquecer seu trabalho.
Viola Davis continua a inspirar e impactar gerações com suas performances, lembrando sempre da importância de sermos autênticos e de nossa individualidade como bases do verdadeiro trabalho artístico. Suas reflexões e ensinamentos oferecem uma visão rica sobre a conexão entre formação, identidade e a prática da atuação.