Na madrugada de 7 de maio de 2025, a capital ucraniana, Kyiv, sofreu um brutal ataque simultâneo de mísseis e drones russos. O ataque resultou em duas mortes e oito feridos, sendo quatro crianças, de acordo com autoridades locais. As explosões ocorreram em diversos bairros da cidade e atingiram prédios residenciais, um supermercado, uma agência dos correios e veículos, gerando pânico e destruição.
Os primeiros sinais do ataque foram registrados por volta da 1h da madrugada, com novas explosões às 4h30, coincidindo com os alertas da Força Aérea ucraniana sobre possíveis ataques aéreos. Os bairros de Dnipro, Shevchenkivskyi e Sviatoshynskyi foram os mais afetados, com um drone atingindo um prédio de cinco andares em Shevchenkivskyi. Ali, foram encontrados os corpos de duas vítimas, enquanto no Sviatoshynskyi, um adulto e quatro crianças sofreram ferimentos.
Equipes do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia foram prontamente mobilizadas. Enquanto bombeiros controlavam incêndios, equipes médicas prestavam socorro aos feridos. A situação exigiu que as autoridades locais reforçassem o alertas à população sobre abrigos e medidas de segurança em função de potenciais novos ataques.
O prefeito de Kyiv, junto a outras autoridades, condenou o ataque como um ato de terrorismo direcionado a civis. O governo ucraniano prometeu fortalecer as defesas aéreas de Kyiv e avaliar os danos provocados pelo ataque. A reação internacional também foi contundente, com países e organizações solicitando o fim das hostilidades e aumentando o apoio à Ucrânia.
Este ataque acontece em um contexto de intensificação da violência entre Rússia e Ucrânia. Na mesma noite, a Força Aérea ucraniana informou que 136 drones russos haviam sido lançados, dos quais 54 foram abatidos. Além disso, a Ucrânia também intensificou seus próprios ataques, visando alvos na Rússia, o que resultou em frustrações nas celebrações militares do país.
O ataque em Kyiv destaca o impacto devastador que a guerra tem sobre a população civil, especialmente com crianças entre os feridos e mortos. Essa situação gera uma preocupação crescente entre organizações internacionais, que pedem intervenções para proteger civis e interromper a escalada dos conflitos. Observadores políticos sinalizam para a necessidade de soluções diplomáticas e assistência humanitária diante do agravamento da crise.