Cardeais votam no conclave, aguardando fumaça da Capela Sistina. Reprodução: iG
Nesta quinta-feira, 8 de maio, os cardeais da Igreja Católica voltam à Capela Sistina, no Vaticano, para continuar as votações que irão escolher o novo papa. Após a primeira votação não ter logrado o consenso necessário, o conclave entra em seu segundo dia com 133 cardeais eleitores presentes. A expectativa é que até quatro votações sejam realizadas hoje.
Os cardeais devem votar conforme as seguintes sessões: a primeira votação pela manhã ocorre por volta das 5h30 (horário de Brasília), seguida de outra às 7h. À tarde, as votações estão agendadas para as 12h30 e às 14h. Para que um candidato seja eleito, é necessário o apoio de dois terços dos votos, o que equivale a 89 votos. A fumaça que sairá da chaminé da Capela Sistina é crucial nesse processo: a fumaça branca sinaliza a escolha do novo papa, e a fumaça preta indica que nenhum dos candidatos atingiu o número necessário de votos.
Especialistas observam que as votações iniciais tendem a ser dispersas entre vários candidatos. Esse momento serve como um termômetro interno para os cardeais, que, à medida que o processo avança, podem concentrar seus votos em alguns favoritos. O histórico recente mostra que, em conclaves anteriores, como os das eleições dos papas Bento XVI e Francisco, o processo levou em média dois dias.
Os interessados em acompanhar o desfecho das votações podem assistir às transmissões ao vivo que mostram a fumaça da chaminé. Várias plataformas de notícias oferecem essa cobertura, possibilitando que o público presencie em tempo real o momento crucial do conclave. Após a liberação da fumaça branca, o nome do novo papa será anunciado, encerrando assim o suspense que envolve a escolha.
A votação dos cardeais não é apenas um rito religioso, mas sim um momento crucial para a Igreja Católica. A escolha do novo líder espiritual impacta não apenas os fiéis, mas também a política e a cultura mundiais. Portanto, o conclave é um evento de grande relevância, aguardado com expectativa não só por católicos, mas por muitos ao redor do mundo.