Com a realização do conclave em 7 de maio, 133 cardeais se reuniram no Vaticano para escolher o sucessor do Papa Francisco. A eleição do novo papa traz à tona a discussão sobre quem pode ser eleito e que requisitos são necessários para ocupar o trono papal. Apesar de ser um processo cercado por tradições e segredos, apenas três requisitos formais são necessários para alguém ser considerado elegível para o cargo.
Os requisitos formais para a eleição papal são bastante simplificados. Primeiramente, o candidato deve ser um homem batizado, católico e não herege, além de ter uso da razão. Desde 1379, os papas têm sido escolhidos entre os cardeais do Colégio de Cardeais, mas tecnicamente qualquer homem católico pode ser eleito. Caso o eleito não possua o título de bispo, ele deve ser ordenado imediatamente, pois o papa sempre ocupa a posição de Bispo de Roma.
A eleição acontece em um conclave, que é um processo de votação secreta realizado na Capela Sistina. Para a eleição do novo papa, é necessário obter pelo menos dois terços dos votos dos cardeais presentes. Isso significa que, nesta escolha atual, são necessários 89 votos de um total de 133 cardeais eleitores. Após cada votação, as cédulas utilizadas são queimadas, como uma maneira de garantir a segurança do processo e manter o segredo do mesmo.
A eleição do papa é um evento de grande relevância para a Igreja Católica, imbuído de história e mistério. Embora os critérios formais para a escolha sejam simples, a efetivação do novo papa é cercada por séculos de tradição e da contribuição dos cardeais que se deslocam a Roma para participar deste processo crucial.