Na quinta-feira, 8 de maio de 2025, o cardeal Robert Francis Prevost foi eleito como o novo papa, adotando o nome de Leão XIV. Com 69 anos, Prevost faz história ao se tornar o primeiro papa norte-americano, além de possuir cidadania peruana devido a anos de serviço missionário no país. Sua nomeação como cardeal ocorreu em 2023, quando recebeu a benção do Papa Francisco. É amplamente reconhecido por sua abordagem tranquila e firme apoio ao papado de Francisco, especialmente em questões de justiça social.
Após sua eleição, Leão XIV tomou posse na sacada da Basílica de São Pedro, onde fez seu primeiro discurso como papa. Em suas palavras, enfatizou a importância da paz e declarou a missão da Igreja Católica como um farol de esperança em tempos de dificuldades e incertezas globais.
Leão XIV nasceu nos Estados Unidos e, ao longo de sua carreira, destacou-se como missionário no Peru. A trajetória de Prevost inclui a nomeação como bispo em Chiclayo em 2015, onde administrou a diocese até sua decisão de se mudar para Roma em 2023, a convite do Papa Francisco, para liderar o escritório responsável pela seleção de bispos católicos em todo o mundo.
O novo papa expressou sua intenção de dar continuidade ao legado deixado por Francisco, defendendo uma Igreja sinodal e missionária. Em seu discurso inaugural, Prevost fez referência à necessidade de paz e caridade, especialmente voltadas para aqueles que enfrentam sofrimentos e dificuldades. O processo de eleição de Leão XIV ocorreu após dois dias de Conclave e contou com a participação de 133 cardeais, demonstrando assim o apoio massivo atrás de sua liderança.
Imediatamente após sua eleição, Leão XIV foi aplaudido ao aparecer na sacada da Basílica de São Pedro. Durante seu discurso, reiterou seu compromisso com a paz e a missão essencial da Igreja Católica. Sua aspiração é criar um ambiente de acolhimento, que se aproxima dos que sofrem, buscando oferecer conforto e esperança em meio a adversidades.
Com essas promessas e um forte respaldo da Igreja, Leão XIV começa sua trajetória, vislumbrando um futuro em que a Igreja Católica se reafirma como um agente de transformação e solidariedade no mundo.