O Papa Leão XIV, eleito em 8 de maio de 2025, é um marco na história da Igreja Católica, sendo o primeiro papa a pertencer à Ordem de Santo Agostinho. Sua eleição representa uma jornada significativa para a Igreja e a comunidade agostiniana, trazendo novas perspectivas ao Vaticano.
Ainda que não se disponha de informações sobre seu local de nascimento, a sua eleição já é considerada um momento histórico. Leão XIV foi escolhido através de um conclave realizado no Vaticano, indicando o apoio dos cardeais à sua figura.
A Ordem de Santo Agostinho foi estabelecida em 1244 pelo Papa Inocêncio IV. Essa fundação uniu diversos grupos eremíticos presentes na região da Toscana, na Itália central, por meio da Bula "Incumbit nobis". O foco da ordem está na adoção de uma vida em comum orientada pela Regra de Santo Agostinho, que prega a pobreza, obediência e caridade.
Em 1256, o Papa Alexandre IV promoveu a "Grande União", integrando várias outras ordens e congregações à Ordem dos Agostinianos. Esse processo consolidou a ordem, que se fortaleceu e se expandiu ao longo dos séculos.
Os frades agostinianos são conhecidos como mendicantes, vivendo de doações e renunciando à propriedade pessoal. Atualmente, a ordem está presente em aproximadamente 42 a 50 países, com uma comunidade de cerca de 2,6 mil religiosos dedicados a esta vida de serviço e fé.
A "Grande Família Agostiniana" é composta por diferentes ramos, incluindo os Agostinianos Recoletos, Agostinianos Descalços e Agostinianas Missionárias. Essa diversidade dentro da ordem enriquece seu compromisso com a espiritualidade e a evangelização.
A eleição de Leão XIV é relevante não apenas por sua filiação à Ordem de Santo Agostinho, mas também pela influência que sua espiritualidade poderá ter sobre as diretrizes e decisões no Vaticano. Com uma forte conexão aos pilares da ordem, Leão XIV pode trazer uma nova visão para os desafios atuais da Igreja Católica.