Wounded Ukrainian soldiers, recovering from recent battles, express frustration and disbelief over the supposed ceasefire announced by Russia, which they say has not materialized on the frontlines. Despite international calls for a 30-day ceasefire starting May 12, 2025, and Russia’s unilateral ceasefires during holidays, attacks continue unabated in eastern Ukraine, especialmente nas regiões de Kharkiv e Zaporizhzhia. Essa violência contínua levanta questões sobre a sinceridade e eficácia dos acordos de cessar-fogo durante o conflito prolongado entre a Ucrânia e a Rússia.
No dia 10 de maio de 2025, líderes europeus chegaram à Ucrânia para demonstrar solidariedade e pressionar a Rússia a concordar com um cessar-fogo total e incondicional de 30 dias a partir de 12 de maio. Este esforço diplomático visa interromper as hostilidades e abrir caminho para um acordo de paz. O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy e líderes europeus planejavam uma reunião virtual para discutir a formação de uma coalizão para apoiar as forças armadas da Ucrânia e possivelmente implantar tropas de paz para reforçar qualquer acordo.
No entanto, a Rússia rejeitou a demanda por um cessar-fogo de 30 dias, oferecendo apenas cessar-fogos parciais durante feriados simbólicos, como a Páscoa e o Dia da Vitória. Oficiais ucranianos descartaram essas propostas como "teatrais", observando que os ataques continuaram apesar dessas proclamações.
Relatórios do Estado-Maior ucraniano e observadores independentes revelam que as forças russas violaram seu próprio cessar-fogo unilateral declarado para o Dia da Vitória em 8 de maio. Ataques foram registrados perto de Velyka Novosilka, Novopil e outras localidades nas oblasts de Kharkiv e Zaporizhzhia. Enquanto a aviação russa relatou a suspensão das atividades durante o período de cessar-fogo, ataques de artilharia e drones persistiram, embora em uma intensidade reduzida.
Soldados ucranianos feridos, que lutam nas frentes de batalha, expressam ceticismo profundo sobre a existência do cessar-fogo. Para eles, as linhas de frente permanecem tão perigosas quanto antes, com bombardeios de artilharia e ataques de drones continuando a infligir baixas. Esse descompasso entre os anúncios oficiais de cessar-fogo e as duras realidades no terreno alimenta frustrações e desespero entre as tropas e os civis.
Soldados feridos em recuperação em unidades médicas ucranianas contam suas experiências de bombardeios incessantes e ataques de drones, mesmo durante os períodos supostamente de cessar-fogo. Muitos questionam o sentido das conversas sobre o cessar-fogo quando a violência continua a reivindicar vidas e destruir comunidades. Suas histórias ressaltam a urgente necessidade de um cessar-fogo genuíno e aplicável para evitar mais sofrimentos.
A comunidade internacional, liderada por aliados europeus e pelos Estados Unidos, continua a pressionar por um cessar-fogo e negociações de paz. Espera-se que as sanções contra a Rússia se intensifiquem se o cessar-fogo não for respeitado. No entanto, com a rejeição da Rússia a um cessar-fogo abrangente e as hostilidades em andamento, o caminho para a paz permanece repleto de desafios.
Os próximos dias serão críticos à medida que se aproxima o prazo de 12 de maio. O sucesso dos esforços diplomáticos depende da disposição da Rússia em interromper os ataques e engajar-se em um diálogo significativo. Para os soldados ucranianos nas linhas de frente, a pergunta permanece: "Que cessar-fogo?".