Donald Trump viaja ao Oriente Médio em uma missão que provoca incertezas entre seus aliados, que se perguntam se devem esperar o melhor ou o pior de seu governo. O presidente dos EUA, conhecido por sua imprevisibilidade, já foi alvo de críticas pela inflação de informações enganosas durante sua primeira gestão, um cenário que aparentemente se repete em seu segundo mandato.
A relação de Trump com a verdade é frequentemente questionada, afetando sua capacidade de governar. Embora tenha jurado respeitar a Constituição em 2017 e 2025, muitos duvidam de seu comprometimento com a Carta Magna, uma vez que ele historicamente desrespeitou suas diretrizes e expressou publicamente incertezas sobre sua importância.
Recentemente, quando confrontado por jornalistas, Trump disse que obedeceria às decisões judiciais e à Constituição, mas continuou a tomar decisões polêmicas, como deportações sem o devido processo legal, ameaçando ainda mais a estabilidade constitucional. Sua equipe de advogados tem sido fundamental para ajudá-lo a evitar consequências legais, levantando preocupações sobre sua real lealdade às normas democráticas.
A abordagem de Trump, muitas vezes referida como “a arte do trato”, ignora a legalidade e considera as regras como meras orientações para manipulação quando isso traz vantagem. Essa postura resulta em alianças frágeis onde promessas são facilmente quebradas em benefício próprio.
Dentro da sua rede de aliados, Trump deixou uma esteira de traições, desde compromissos com o Afeganistão até relações ambíguas com líderes internacionais como Benjamin Netanyahu. Esta estratégia de diplomacia secreta permite que ele negocie acordos e mantenha os aliados à distância, o que frequentemente gera desilusão e insegurança entre os parceiros históricos dos Estados Unidos.
No próximo mês, Trump embarca em uma viagem ao Oriente Médio, com paradas programadas na Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Catar, embora Israel esteja fora do itinerário. Ele prometeu que novas e grandes notícias para a região estão a caminho, deixando no ar a dúvida sobre suas reais intenções e a possibilidade de mais traições no cenário internacional. O futuro das alianças podem estar em jogo, e a ironia de mais traições envolvendo figuras como Putin e Netanyahu não pode ser descartada, considerando o histórico político de Trump.