Operação Unfollow resulta em prisões ligadas ao tráfico de drogas
No dia 12 de maio de 2025, três homens foram presos em Mato Grosso durante uma nova fase da Operação Unfollow, da Polícia Civil. As prisões ocorreram nos municípios de Sorriso e Sinop e revelam uma conexão alarmante entre o tráfico de drogas e o uso de redes sociais para atividades ilícitas.
A ação incluiu a execução de três mandados de prisão. Em Sorriso, a Polícia Civil prendeu um jovem de 18 anos em uma residência na Rua Peixoto de Azevedo. Outro suspeito, um homem de 25 anos, foi detido em uma boate na Rua Avelino Francisco Oliveira. O terceiro envolvido, também de 18 anos, já se encontrava em cumprimento de pena na Penitenciária Ferrugem, em Sinop.
Manipulação digital e criminalidade
De acordo com a investigação, os suspeitos estão associados a organizações criminosas que utilizam as redes sociais como plataforma para promover e facilitar o tráfico de drogas. A Polícia Civil segue aprofundando as investigações para desmantelar essa rede criminosa.
Histórico de crimes relacionados
Esta não é a primeira vez que Sorriso é palco de ações policiais contra o tráfico de drogas. Em fevereiro, o influenciador digital Jefferson Ryan, de 22 anos, foi preso, acusado de tráfico, extorsão de comerciantes e promoção de organização criminosa. Jefferson, conhecido como 'gerente do tráfico', usava suas redes sociais para orquestrar suas atividades ilícitas e divulgar shows realizados em uma casa noturna local.
Jefferson, que se destacava na facção criminosa como "Trem Bala", exercia funções de gerência e varejo no comércio de drogas. Desde sua prisão, a Polícia Civil vem monitorando as interações online de indivíduos ligados ao crime organizado, numa tentativa de entender e erradicar o tráfico na região.
Perspectivas futuras das investigações
As detenções recentes fazem parte de um esforço contínuo da Polícia Civil para combater o tráfico de drogas e a organização criminosa que se infiltra nas redes sociais. Com a identificação de novas atividades e movimentações online, as autoridades buscam não apenas prender os responsáveis, mas também prevenir que novas organizações se formem e proliferem na região. A continuidade das investigações será crucial para entender a extensão dessa rede e suas operações.