Tupã, cidade localizada no interior de São Paulo, confirmou na manhã desta sexta-feira (16) a quinta morte por febre chikungunya registrada em 2025. Com este triste anúncio, a cidade se torna a localidade com o maior número de casos da doença em todo o estado. A vítima mais recente era uma idosa de 87 anos que apresentava diversas comorbidades, indicando um cenário preocupante para a saúde pública local.
Com um total de 2.495 casos confirmados até o momento, Tupã representa mais da metade dos 4.874 registros da doença em todo o estado de São Paulo. A Secretaria Municipal de Saúde reitera que as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da febre chikungunya, continuam em vigor. Estas ações incluem visitas de agentes em residências e estabelecimentos comerciais, além da limpeza de terrenos públicos para reduzir a proliferação do vetor.
Com o novo óbito, permanecem os alertas quanto aos perfis das vítimas de chikungunya na cidade: todas as cinco mortes ocorreram em idosos com mais de 60 anos e que possuíam histórico de comorbidades. Isso destaca a vulnerabilidade desse grupo etário às complicações graves da doença, que podem incluir febres altas, dores intensas nas articulações e fadiga extrema.
Analizando as fatalidades anteriores, a quarta morte na cidade ocorreu em 28 de março com um paciente do sexo masculino, de 83 anos, que também não apresentava comorbidades. Outros casos fatais envolveram um homem de 60 anos, um de 78 anos, ambos com doenças pré-existentes, além de uma mulher de 87 anos. Estas informações trazem à tona a necessidade urgente de intensificar as campanhas de conscientização e prevenção.
A chikungunya, além de suas manifestações clínicas, representa um desafio significativo para a saúde pública em Tupã. Com a alta taxa de casos confirmados e as consequências letais entre a população idosa, as autoridades locais estão sob pressão para efetivar e informar a comunidade sobre medidas preventivas eficazes, especialmente em um momento em que a saúde da população é primordial. A continuidade das campanhas de vacinação e conscientização é crucial para mitigar os impactos dessa e de outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.