O dentista Rogério Ribeiro de Andrade, de 46 anos, faleceu na última sexta-feira (16) no Hospital Neurológico de Goiânia, após um período de mais de 40 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A família suspeita que a causa da morte esteja relacionada a uma picada de animal peçonhento, devido a uma marca encontrada em sua perna.
A trágica ocorrência se deu no dia 2 de abril, quando Rogério sofreu um mal súbito durante uma visita a uma fazenda na zona rural de Petrolina, na região central de Goiás. Ele foi socorrido rapidamente por funcionários locais e levado ao Hospital Municipal de São Francisco de Goiás, onde recebeu atendimento emergencial e conseguiu ser reanimado após uma parada cardíaca.
Devido à gravidade de sua condição, Rogério foi transferido para o Hospital Neurológico de Goiânia, onde permaneceu em coma induzido por um considerável período. Segundo informações de Fred Godoy, vereador e primo do dentista, não há confirmação sobre a causa da morte. "Ele teve uma parada cardíaca e apresentava uma mancha na perna, mas ainda não sabemos o que realmente aconteceu. Poderia ter sido uma cobra, uma aranha ou um escorpião", explicou Godoy.
Natural da cidade de Anápolis, Rogério deixa dois filhos. A situação gerou preocupação e questionamentos sobre a saúde pública na região, especialmente em áreas onde as picadas de animais peçonhentos podem ser mais comuns.
A morte de Rogério Ribeiro de Andrade traz à tona a necessidade de maior atenção à saúde em regiões rurais, onde acidentes com animais peçonhentos podem acontecer. A falta de clareza sobre a causa de seu mal súbito e o desfecho trágico levantam discussões sobre as condições de emergência e a agilidade no atendimento médico.
Além disso, a situação demanda uma reflexão sobre campanhas de conscientização acerca dos cuidados a serem tomados em áreas com maior risco de acidentes desse tipo. A defesa e preservação da saúde da população em zonas rurais devem ser uma prioridade, com medidas efetivas de prevenção e tratamento nesse contexto. A comunidade e as autoridades locais precisam se unir para garantir que casos similares não ocorram novamente, assegurando que tanto os moradores quanto visitantes estejam protegidos.
"Ele teve uma parada (cardíaca), tinha uma mancha na perna, então não se sabe o que é ainda, entendeu?" - Fred Godoy, primo de Rogério.
Rogério Ribeiro, um profissional respeitado na sua área, deixa um legado que deve reforçar a importância de ações de saúde preventiva, além de resgatar a relevância das informações e práticas sobre primeiros socorros em situações de emergência.