No último sábado, 24 de abril, a Polícia Civil prendeu Wellington Ferreira dos Santos, de 42 anos, por extorsão a motoristas na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O homem, que atuava ilegalmente como guardador de carros, foi encontrado próximo ao local onde costumava operar, durante uma operação que resultou em sua captura após tentativa de fuga.
A prisão de Wellington foi a culminância de investigações que mostraram seu comportamento intimidador e seu histórico de ameaças a motoristas. Ele é acusado de danificar veículos e exigir dinheiro, utilizando táticas agressivas que incluíam ameaças e até atos de violência. Uma das vítimas chegou a registrar as agressões com seu celular, e o vídeo se espalhou pelas redes sociais, revelando a ousadia do acusado.
De acordo com a Polícia Civil, havia um mandado de prisão preventiva contra Wellington, justificando que ele já era conhecido por sua conduta ameaçadora. A acusação mais recente remonta a um incidente em abril, quando o homem teria agredido motoristas após se recusarem a lhe dar dinheiro.
A operação policial foi eficaz graças ao trabalho do setor de inteligência, que cruzou informações e dados que levaram à localização do suspeito. Ao ser abordado, Wellington tentou escapar, mas foi rapidamente capturado pelos agentes. Agora, ele será transferido para a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), onde ficará à disposição da Justiça até que novas determinações sejam tomadas.
A atuação de Wellington denota um problema mais amplo de segurança na região, onde a presença de guardadores de veículos não autorizados e a extorsão de motoristas têm se tornado preocupantes. A Polícia Civil já alerta sobre a importância de denunciar tais práticas e informar as autoridades para evitar que essa situação continue ocorrendo.
As autoridades fazem um apelo para que motoristas que tenham sido vítimas de extorsão se apresentem e colaborem com as investigações. O caso de Wellington serve como um alerta sobre os riscos que motoristas enfrentam nas ruas da Barra da Tijuca e a necessidade de um esforço coletivo para combater a criminalidade na região.
