Em uma declaração impactante, Mia Threapleton, a filha de Kate Winslet, revelou que sua mãe a orientou a evitar redes sociais, especificamente o Instagram, aos 14 anos. A atriz de 24 anos compartilhou que sua experiência com mídias sociais é inexistente e que, apesar dos elogios que recebe por essa escolha, não sente falta. "As pessoas costumam dizer 'parabéns' por não ter redes sociais, mas eu nunca tive, então não consigo entender realmente o que isso significa", declarou Threapleton em entrevista à Elle.
Desde jovem, Threapleton foi influenciada pela fama de sua mãe e as dificuldades que Winslet enfrentou na mídia, especialmente durante o auge de sua popularidade após o sucesso de "Titanic". Em várias ocasiões, Kate falou sobre as pressões e o bullying que sofreu, o que motivou sua filha a valorizar a privacidade e a segurança em sua vida pessoal.
Mia também fez questão de ressaltar a importância da autoestima que sua mãe cultivou durante sua infância. Recordando uma ocasião em que se sentiu insegura por mostrar os ombros ao nadar, ela lembrou das palavras da mãe: "Isso é forte. Muitas pessoas gostariam de conseguir nadar como você — veja isso como algo positivo".
Em outra entrevista, Threapleton relatou que sua mãe a incentivou a fazer uma lista de prós e contras antes de decidir se deveria se juntar ao Instagram. Ela explicou que os contras superaram os prós de forma tão clara que essa reflexão se tornou um momento decisivo em sua vida. "Desde então, quanto mais tempo passo no mundo, mais feliz fico por não ter redes sociais", afirmou.
Esse assunto tem ganhado destaque globalmente, à medida que cada vez mais países discutem a regulação do uso de redes sociais entre crianças. Em novembro, o governo da Austrália aprovou uma lei que proíbe o uso de redes sociais por menores de 16 anos. Enquanto isso, a Noruega também anunciou a exploração de um banimento abrangente de redes sociais para crianças menores de 15 anos, refletindo preocupações com a saúde mental e a autoestima.
Kate Winslet, em uma aparição em 2023 no programa "Woman's Hour" da BBC Radio 4, expressou inquietações semelhantes sobre o impacto das redes sociais na juventude. Ela comentou sobre como essas plataformas podem afetar a autoestima de maneira prejudicial, levando os jovens a perderem a noção de identidade e dificultando suas habilidades de comunicação com familiares e amigos.