Wagner Moura comenta sobre as semelhanças entre filmes no Festival de Cannes. Reprodução: Omelete
Wagner Moura, ator e diretor renomado, teceu comentários sobre seu novo filme, O Agente Secreto, durante o prestigiado Festival de Cannes, onde o longa foi agraciado com prêmios significativos.
O filme conquistou os prêmios de direção e ator na principal mostra competitiva, com Moura recebendo o reconhecimento por sua atuação. O ator apontou semelhanças intrigantes entre O Agente Secreto e suas obras anteriores, Marighella e Ainda Estou Aqui, especialmente no que se refere ao tema do apagamento do passado.
A trama de O Agente Secreto se desenrola em Recife, em 1977, e segue Marcelo, interpretado por Moura, um especialista em tecnologia que retorna à sua cidade natal em busca de serenidade, apenas para descobrir um ambiente repleto de segredos perturbadores e perigos ocos. A narrativa cria um espaço reflexivo sobre a memória coletiva e os traumas históricos que ainda permeiam a sociedade brasileira.
O elenco do thriller inclui outros grandes nomes do cinema nacional, como Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone, Carlos Francisco, Alice Carvalho, entre outros, e é dirigido por Kleber Mendonça Filho, conhecido por obras como Bacurau.
O Festival de Cannes, que é considerado um dos mais influentes eventos de cinema do mundo, abriu as portas para O Agente Secreto, reconhecendo a importância das histórias que debatam questões sociais e políticas por meio da sétima arte.
A conversa de Wagner Moura no festival está disponível na íntegra e revela seu ponto de vista sobre os desafios e conquistas do cinema brasileiro contemporâneo, além de suas expectativas em relação ao potencial do filme nas premiações futuras, como o Oscar.