Steve Carell e elenco discutem a vida de bilionários em Mountainhead, sem conexão direta com Succession. Reprodução: Omelete
O novo filme da HBO, Mountainhead, dirigido e escrito por Jesse Armstrong, criador da aclamada série Succession, gerou expectativas sobre uma possível continuidade ou derivação da narrativa que conquistou o público. Com um enredo que lida com temas semelhantes aos explorados na história da família Roy, o longa tem chamado a atenção de fãs e críticos, que analisam as conexões entre as duas produções.
O filme traz um elenco de peso, incluindo Steve Carell, Jason Schwartzmann, Cory Michael Smith e Ramy Youssef, que interpretam um grupo de amigos bilionários em meio a uma crise internacional. A sinopse sugere que Armstrong continua sua crítica mordaz aos ultra ricos da era moderna, uma marca registrada de Succession.
Embora Mountainhead tenha sido comparado a um derivado menos afiado de Succession, as semelhanças não se limitam ao tom ou aos temas. Curiosamente, a HBO tem um histórico de referências sutis entre suas produções. Um exemplo é a série Industry, que menciona a família Roy, embora não tenha uma conexão direta com a narrativa principal.
Ainda que Mountainhead compartilhe um universo com temas que se cruzam com Succession, não há menções diretas a personagens ou à empresa Waystar Royco. O filme não faz referências explícitas, embora um diálogo mencione a ideia de "matar" um personagem, uma expressão utilizada por Logan Roy em Succession para ilustrar a eliminação de rivais no mundo corporativo.
Apesar dos ecos de Succession e a exploração do universo bilionário da mídia e tecnologia, Mountainhead não se configura como uma sequência ou adaptação direta, mas sim como uma nova obra que, embora ressoe com a produção anterior, constrói sua própria identidade narrativa.
Assim, Mountainhead pode não ser uma extensão direta da história dos Roys, mas reflete o contínuo interesse de Armstrong por histórias que exploram as complexidades e excessos da elite moderna, permanecendo no imaginário coletivo como um comentarista das nuances da riqueza contemporânea.