A morte de Adalberto Amarilio dos Santos Junior: um mistério a ser esclarecido
A morte de Adalberto Amarilio dos Santos Junior, empresário encontrado em um buraco no Autódromo de Interlagos, foi oficialmente considerada homicídio, tendo sido determinada como causa de morte a asfixia, conforme laudo necroscópico. Adalberto havia desaparecido em 30 de maio, quando estava presente em um evento de motociclismo. Seu corpo foi descoberto no dia 3 de junho, em uma obra próxima ao local do evento. A polícia analisa as evidências e prepara os próximos passos na investigação.
O que causou a asfixia?
As autoridades estão considerando diferentes hipóteses que poderiam ter levado à asfixia. A polícia encontrou marcas no pescoço de Adalberto, que podem indicar esganadura, ou a possibilidade de que ele tenha sofrido compressão nos pulmões, talvez resultado de golpes aplicados com joelhos nas costas ou peito. Determinar a forma exata como a asfixia ocorreu é vital para o desdobramento da investigação.
Pistas importantes: sangue no carro da vítima
Um dos aspectos cruciais a serem esclarecidos é a origem do sangue encontrado no veículo de Adalberto. A polícia investiga se as marcas são do empresário e se estiveram no carro antes da sua morte. O laudo de DNA, que ainda está em andamento, pode fornecer informações essenciais que confirmem ou contradigam a hipótese de que Adalberto não chegou a entrar no carro após o evento.
Análise de imagens de segurança pode ser determinante
As autoridades estão em busca de imagens de câmeras de segurança que possam esclarecer os últimos momentos de Adalberto. Mesmo filmagens captadas de ângulos distantes podem ajudar a entender a sequência dos eventos que levaram à sua morte. Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios da Polícia Civil de SP, afirmou que essas imagens podem ser peças-chave para solucionar o caso.
Depoimentos de seguranças e mapas do crime
A polícia colherá depoimentos de 188 seguranças que estavam no evento. A análise destes relatos pode oferecer informações sobre possíveis confrontos que Adalberto teria enfrentado na noite de sua morte. Além disso, um laudo do Instituto de Criminalística está em produção para criar um mapa da área onde o corpo foi encontrado, detalhando a possível trajetória do empresário entre o estacionamento e o buraco.
A voz da família e o contexto do crime
A esposa de Adalberto, Fernanda, expressou sua convicção de que ele foi vítima de um crime, enfatizando que ele não tiraria as calças e os sapatos para entrar no buraco. As investigações também levam em consideração que o empresário poderia ter se envolvido em uma briga ao buscar seu carro em uma área restrita. Se for confirmado que ele desmaiou devido a um confronto, isso poderá mudar o rumo das investigações. A delegada Ivalda Aleixo indicou que essa linha de investigação sugere que Adalberto foi barrado em uma área proibida, o que pode ter desencadeado a tragédia.