Juliana Marins, de 26 anos, aguarda resgate há mais de 14 horas após cair durante uma trilha ao vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia. A embaixada do Brasil em Jacarta está pedindo que as autoridades locais iniciem a operação de resgate assim que as equipes chegarem ao local, apesar da situação complicada devido à neblina e à escuridão.
O acidente ocorreu na madrugada do sábado, horário local, enquanto Juliana participava de uma expedição com uma empresa de turismo. De acordo com informações da família, a jovem passou a noite em uma área remota, a cerca de 300 metros do caminho da trilha. O horário local já excedeu 19h, enquanto no Brasil ainda são 10h da manhã, aumentando a preocupação da família.
O representante da embaixada indicou que o resgate é complicado pela falta de visibilidade e pela localização isolada. "A equipe de montanhistas não chegou porque a área é rural e remota", informou. A última vez que Juliana foi vista foi há quatro horas, antes da neblina se intensificar e a noite cair, fazendo o resgate se tornar ainda mais desafiador.
A irmã de Juliana, Mariana Marins, expressou a angústia da família em relação à espera, questionando a possibilidade de a jovem não sobreviver devido à morosidade no resgate. "Mais de 14 horas para um resgate não é normal. E se ela morrer por falta de resgate?", lamentou. Mariana destaca que cada minuto é crucial e a ajuda precisa ser urgente.
Os relatos feitos por turistas que estavam nas proximidades indicam que Juliana está debilitada e aparentemente incapaz de se mover. Uma equipe de resgate chegou ao local, mas ainda não tinha iniciado a descida para recuperação da jovem. A comunicação com Juliana foi limitada, e sua irmã pediu para que o grupo que a filmou mantendo contato com ela, dizendo que a única coisa que ouviram de Juliana foi um pedido de socorro em uma voz trêmula.
Além das dificuldades enfrentadas, Juliana está sem acesso a telefone e internet, o que complicou ainda mais a comunicação da família com ela e com as autoridades. Mariana contou como ficou sabendo do ocorrido: por meio das redes sociais de outros turistas que passaram pela trilha e conseguiram filmar a situação. Enquanto isso, o relógio continua a contar e a ansiedade para um desfecho positivo aumenta a cada momento.