Bandidos armados atacaram uma central de fibra óptica da Nio na noite de sexta-feira, dia 20, em um crime que deixou cerca de 7 mil residências e estabelecimentos comerciais das localidades Bangu, Santíssimo, Senador Camará, Realengo, Jabour e Campo Grande sem acesso à internet.
O vandalismo forçou as equipes técnicas da empresa a se retirarem do local, pois estavam sendo ameaçadas por criminosos armados com fuzis. Esse episódio é um reflexo de um problema crescente no estado do Rio de Janeiro, onde a violência e a atuação de facções criminosas têm impacto direto na prestação de serviços essenciais.
Caminhos alternativos e serviços clandestinos estão sendo impostos aos moradores dessas áreas, que se veem sem opção a não ser recorrer ao que é oferecido por organizações criminosas. Este ano, a Nio já registrou que mais de 500 mil clientes enfrentaram interrupções em seus serviços devido a furtos e vandalismo, indicando uma escalada preocupante da criminalidade.
Crime semelhante foi documentado em meses anteriores, afetando os bairros do Colégio e também em Belford Roxo, onde, respectivamente, seis mil e dez mil clientes enfrentaram a falta de internet devido a práticas delituosas similares. A situação continua a gerar inquietação, uma vez que as operadoras se sentem restringidas em sua capacidade de atuação nessas localidades.