Instituto Carioca de Cão Guia em situação crítica
O Instituto Carioca de Cão Guia (ICCG) enfrenta uma grave crise financeira e corre o risco de suspender suas atividades. A entidade, responsável por preparar cães para auxiliar pessoas com deficiência visual, necessita de R$ 40 mil mensais para cobrir seus custos operacionais, que se tornaram insustentáveis sem o apoio de patrocinadores.
Campanha de crowdfunding inicia na esperança de garantir atividades
Para tentar superar essa situação, o ICCG lançou uma campanha de crowdfunding, mobilizando a sociedade em busca de recursos. O CEO Miguel Christino destacou que o instituto tem como meta entregar 10 cães-guia anualmente, fundamental para a inclusão e a melhoria da qualidade de vida dos usuários.
Demanda e logística para treinamento de cães-guias
Atualmente, há 20 pessoas na lista de espera por um cão-guia, o que evidência a alta demanda por esse tipo de assistência. Para garantir a continuidade do projeto de forma adequada e alinhada aos padrões internacionais, Christino salienta a necessidade de uma estrutura mais robusta, incluindo sede com canil, veículo próprio e equipe capacitada.
Panorama nacional sobre cães-guia
De acordo com a União Nacional de Usuários de Cães-Guia, o Brasil conta atualmente com apenas 200 cães atuantes, dos quais apenas 11 estão no Rio de Janeiro. A situação precária do ICCG ilustra um problema mais amplo enfrentado pelos serviços de assistência para pessoas com deficiência no país.
Experiências pessoais e evolução do projeto
O projeto CãoGuiaCarioca iniciou sua fase piloto em janeiro de 2022. Com um esforço notável, Miguel Christino transformou seu apartamento em um canil e conta com a ajuda de voluntários para a socialização dos cães e suporte nas atividades. Ele revelou que no final de 2024, será concluído o treinamento do primeiro cão, e o segundo está previsto para ser finalizado em julho desta ano.
O futuro incerto do Instituto Carioca de Cão Guia
No cenário atual, o futuro do Instituto Carioca de Cão Guia está em jogo. A mobilização da comunidade e a prontidão de patrocinadores e doadores serão cruciais para assegurar que a organização continue seu trabalho vital, proporcionando liberdade e mobilidade para as pessoas com deficiência visual.