Juliana Marins, de 26 anos, perdeu a vida em uma tragédia durante uma trilha no Monte Rinjani na Indonésia. A brasileira ficou presa a 650 metros de profundidade após um acidente no dia 20 de outubro, e seu corpo foi resgatado quatro dias depois, conforme confirmado pela família.
A montanhista Aretha Duarte, a primeira mulher negra latino-americana a escalar o Monte Everest, expressou sua solidariedade e destacou que Juliana fez todo o planejamento necessário para a atividade. Aretha mencionou em entrevista ao UOL News que, ao analisar a situação de Juliana, ficou claro que ela havia tomado todas as precauções. "Quando eu olho para a história da Juliana, eu entendo que ela fez tudo da forma correta", afirmou.
A morte de Juliana mobilizou uma onda de lamento nas redes sociais, onde internautas criticaram a resposta das autoridades e pediram uma revisão nos procedimentos de resgate. Aretha Duarte elogiou não apenas o planejamento da amiga, mas também sua coragem. "Ela estava tentando viver seu propósito, seu sonho, com um mínimo de segurança. É impressionante reconhecer na história da Juliana essa ousadia", finalizou.
Aretha enfatizou que, embora não estivesse familiarizada com a região, sentiu que a dificuldade no resgate pode ter sido agravada pela falta de infraestrutura adequada. "É preocupante perceber que talvez a atuação para a prevenção e o resgate não tenha ocorrido adequadamente", disse. A montanha, conhecida pela sua beleza, também apresenta riscos que exigem atenção especial, de acordo com Aretha.
E a voz da tragédia de Juliana não é apenas um alerta sobre os perigos das montanhas, mas também um tributo ao espírito aventureiro que inspira muitos a seguir seus sonhos. Ela se tornou um símbolo de coragem para os amantes de montanhismo.
O UOL News, onde Aretha deu seu depoimento, é transmitido de segunda a sexta-feira com apresentação de Fabíola Cidral e Diego Sarza. Sábados e domingos, a programação também conta com edições dedicadas a temas atuais e relevantes.