O Brasil enfrentou uma dura derrota contra os Estados Unidos na final da Copa América feminina de basquete, realizada em Santiago, no Chile. Em um jogo marcado por tensão e habilidade, as americanas se destacaram, especialmente no último quarto, garantindo a vitória por 92 a 84 e o título continental.
Com essa vitória, as campeãs olímpicas e mundiais, que contaram com jogadoras universitárias, também garantiram uma vaga na Copa do Mundo de 2026, que ocorrerá na Alemanha. Para a seleção brasileira, a prata é um reflexo do potencial da equipe, que compete sob a direção da técnica Pokey Chatman. Contudo, a seleção precisará lutar para conquistar um lugar na Copa do Mundo durante o pré-Mundial, programado para março de 2026.
Os Estados Unidos, conhecidos por suas conquistas, agora acumulam cinco títulos da Copa América, embora tenham passado um tempo atrás do Brasil no ranking de campeãs das Américas, já que o Brasil possui seis troféus continentais. A final deste domingo viu desempenho notável de jogadoras brasileiras como Damiris, que foi a cestinha do jogo com 35 pontos, e Bella Nascimento, que anotou 24 pontos, incluindo cinco arremessos de três pontos. Kamilla Cardoso, por sua vez, teve um desempenho limitado devido a faltas, mas ainda conseguiu contribuir com 19 pontos.
As americanas contaram com um excelente desempenho de Mikayla Blakes, que marcou 27 pontos, e Hannah Hidalgo, com 16. Ambas foram eleitas para o quinteto ideal da competição, ao lado de Damiris, Kamilla, e da canadense Syla Swords. Blakes foi reconhecida como a MVP do torneio, solidificando uma atuação excepcional.
No início da partida, o Brasil saiu na frente, aproveitando a força de Kamilla no garrafão. Contudo, a pivô rapidamente se viu no banco devido a faltas. Bella Nascimento então brilhou e, junto com Damiris, manteve o Brasil competitivo. A equipe brasileira, que tinha esperanças de conquistar a vaga olímpica diretamente na Americup, agora deve se preparar para enfrentar competidores como Canadá, Argentina, Colômbia e Porto Rico no pré-Mundial.
A partida tornou-se uma batalha defensiva intensa, onde o Brasil manteve-se à frente até o terceiro quarto, mas a posse de bola e a pressão exercida pelas americanas no último quarto tornaram-se decisivas, permitindo que elas se distanciassem no placar. No fim, a vitória por 92 a 84 foi celebrada como mais um marco na história do basquete feminino americano.