O Brasileirão 2025 está em plena atividade e já presenciou uma significativa rotatividade de técnicos, com 12 demissões desde o início da competição. A mais recente foi a de Juan Vojvoda, que dirigia o Fortaleza há mais de quatro anos, sendo demitido após uma sequência de cinco derrotas consecutivas. Ele foi o primeiro técnico a perder o emprego após a pausa para a Copa do Mundo de Clubes.
O desempenho do Fortaleza na competição, somado à eliminação nas quartas de final da Copa do Nordeste, levou o clube a tomar a decisão. Vojvoda, que conquistou cinco títulos durante sua passagem, expressou o desejo de permanecer no cargo, mesmo diante da pressão. Ele teve um aproveitamento de 55% em 310 jogos, com 145 vitórias.
Demissões em sequência
No histórico das mudanças, o Vitória também demitiu Thiago Carpini após a eliminação na Copa do Nordeste, substituindo-o por Fábio Carille. Carpini teve um papel fundamental na manutenção do clube na Série A no ano anterior, mas este ano enfrentava problemas semelhantes, com um aproveitamento de 48% após 75 jogos.
Outros técnicos também foram perdendo seus postos, como Renato Paiva, do Botafogo. Ele foi criticado pela má atuação da equipe na Copa do Mundo de Clubes e, apesar de uma vitória sobre o PSG, não conseguiu se manter no cargo. O Botafogo, que ocupava o oitavo lugar no Brasileirão, decidiu por sua saída e contratou Davide Ancelotti para o cargo.
Novas trocas e desafios
A situação de Luis Zubeldía no São Paulo também gerou polêmica. Após um desempenho abaixo das expectativas no Brasileirão, ele deixou o clube, tendo somente 12 pontos acumulados em 12 jogos. A pressão sobre Zubeldía já era evidente nas coletivas, e sua substituição por Hernán Crespo foi um movimento esperado.
António Oliveira, do Sport, teve uma passagem rápida, acumulando apenas um empate em quatro jogos. A demissão de Pepa, que não conseguiu marcar vitórias em sete rodadas, e a subsequente contratação de António Oliveira indicam a instabilidade em que se encontram os clubes na elite do futebol brasileiro.
Um histórico de queda
Fábio Matias, ex-treinador do Juventude, também sentiu o peso dos resultados adversos, após acumular cinco partidas sem vitória. Outros nomes como Fábio Carille, do Vasco, Ramón Díaz, do Corinthians, e Gustavo Quinteros, do Grêmio, foram demitidos em sequência, refletindo a pressão intensa por resultados.
O Brasileirão 2025 continua a mostrar que o ambiente é altamente volátil para os técnicos, refletindo as expectativas elevadas e a necessidade de resultados imediatos. As mudanças recentes estão longe de acabar, e as equipes buscam se reerguer e garantir a permanência na elite do futebol nacional.