Uma nova atualização do Monitor da Secas, divulgada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), revela que Alagoas experimentou um significativo abrandamento da seca entre os meses de maio e junho deste ano. Essa informação foi publicada na última segunda-feira, 21.
Além de Alagoas, o estudo aponta que o fenômeno de seca apresentou redução em outros 13 estados brasileiros. Entre esses estados estão Amazonas, Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
No entanto, ao comparar os meses de maio e junho, a situação não foi uniforme. O Maranhão foi o único estado que registrou um aumento na área afetada pela seca. Em contrapartida, 12 estados apresentaram uma diminuição da área com seca. Estes incluem Alagoas, Amazonas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Enquanto isso, a área com seca se manteve estável em 11 outras unidades da Federação, que são Acre, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e Roraima.
Durante o período entre maio e junho, o Amapá não registrou seca em seu território, e o Mato Grosso permaneceu livre do fenômeno no mês de junho. No entanto, no Pará, a seca voltou a ser verificada no último mês.
De acordo com a ANA, analisando as cinco regiões geopolíticas monitoradas, o Norte apresentou a condição mais branda de seca em junho, enquanto o Nordeste enfrentou a situação mais severa, com 33% da sua área reportando seca grave. Apesar disso, houve um abrandamento geral do fenômeno em todas as regiões entre maio e junho.
O Monitor indicou uma diminuição na área afetada pela seca nas regiões Centro-Oeste, Norte, Sudeste e Sul. Entretanto, no Nordeste, houve um leve aumento na extensão da área com seca. Em junho, 44% do território brasileiro enfrentou seca, que representa a menor área afetada desde dezembro de 2023, quando o Monitor começou a acompanhar o fenômeno em todo o país. Além disso, o mês de junho registrou a condição mais branda da seca desde o início do monitoramento.
Por outro lado, a seca se intensificou em junho em cinco estados: Ceará, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte e Tocantins. Em cinco outras unidades da Federação, a severidade do fenômeno permaneceu estável: Acre, Distrito Federal, Espírito Santo, Rondônia e Roraima. O Amapá continuou livre da seca, enquanto que no Mato Grosso, a situação melhorou consideravelmente devido ao volume de chuvas acima da média, e no Pará, a seca voltou a ser confirmada em junho.