Protestos marcam momento de tensão no Corinthians
O Corinthians enfrenta uma onda de protestos por parte de seus torcedores, revoltados com os bastidores políticos e com os recentes desempenhos insatisfatórios do time em campo. Nesta quarta-feira, dia 23, os muros da sede do clube, localizada no Parque São Jorge, amanheceram pichados com mensagens contundentes.
Mensagem clara da torcida
As pichações traziam críticas direcionadas ao atacante Memphis Depay e ao presidente afastado Augusto Melo, que se tornou réu no caso relacionado ao VaideBet. Entre as mensagens, destacavam-se frases como “Fora Depay” e “Salário em dia, futebol atrasado”, demonstrando a insatisfação dos torcedores com o ídolo da equipe. Outro destaque foi a pichação dirigida ao presidente, onde se lia “Augusto ladrão, bens adquiridos com grana do Corinthians”.
Augusto Melo em apuros legais
A situação se agravou após a Justiça de São Paulo acolher a denúncia do Ministério Público, que resultou na condição de réu para Augusto Melo na terça-feira, 22. Ele é acusado de diversos crimes, incluindo associação criminosa e lavagem de dinheiro, um reflexo dos escândalos que cercam o clube. Juntamente com outros envolvidos, Melo foi intimado a devolver um montante de R$ 40 milhões aos cofres do Corinthians.
Casos de lavagem de dinheiro
Além de Melo, os empresários Victor Henrique de Shimada e Ulisses de Souza Jorge também estão no centro da investigação, sendo processados por lavagem de dinheiro. Essa série de eventos expõe uma crise profunda, colocando em xeque a administração e o futuro do clube em um momento delicado.
As consequências para o Corinthians
Com a torcida cada vez mais insatisfeita e um clima de desconfiança pairando sobre a gestão, o Corinthians deve lidar com as repercussões desses protestos e da crise interna. A relação entre jogadores, diretoria e a paixão do torcedor será testada nos próximos dias.