Uma operação da Polícia Civil resultou na prisão de uma mulher de 34 anos nesta quinta-feira (24), em Assis, São Paulo, suspeita de orquestrar o assassinato do marido, Carlos Eduardo Silverio, para obter um seguro de vida de R$ 735 mil, do qual era a única beneficiária.
O crime ocorreu no dia 24 de novembro de 2024, quando Carlos foi mortalmente ferido por duas facadas dentro de sua residência, localizada no Jardim Paraná. Após o assassinato, um homem de 19 anos foi identificado como o autor das facadas e preso dias depois. De acordo com informações da polícia, ele confessou o crime, encontrando-se atualmente internado no Hospital Psiquiátrico de Taubaté devido a condições mentais.
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE), culminaram na identificação da viúva como a mandante do crime. A motivação central para o homicídio seria o prêmio do seguro de vida da vítima, conforme apurado pela polícia.
A operação que levou à prisão da mulher foi chamada de "Pecunia sanguinis", uma expressão em latim que significa dinheiro obtido a partir de sangue, refletindo a gravidade do crime. A Justiça de Assis acatou o pedido de prisão temporária, além de ordenar o bloqueio das contas bancárias da suspeita e a apreensão de um veículo, que se suspeita ter sido adquirido com fundos provenientes da fraude no seguro.
Até a última atualização desta reportagem, a viúva permanecia à disposição da Justiça, levantando questões sobre a exploração de seguros de vida em casos de homicídio e suas implicações legais. O caso destaca a importância das investigações rigorosas em situações que envolvem pedidos de seguro e mortes suspeitas.
O desfecho deste caso deverá servir como um alerta para práticas fraudulentas envolvendo seguros, que frequentemente envolvem tramas complexas que desafiam a justiça e a moralidade.