Bruno Henrique é acusado de manipulação de apostas
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) aceitou a denúncia contra o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, e seu irmão, Wander Nunes, por suposta participação em um esquema de manipulação de apostas esportivas. Com isso, Bruno Henrique se torna réu por fraude esportiva.
Decisão do juiz sobre o caso
O juiz Fernando Brandini Barbagalo acatou a acusação contra Bruno Henrique e seu irmão apenas pelo crime de manipulação de resultado esportivo, conforme estipulado no artigo 200 da Lei Geral do Esporte — Lei 14.597/23. Entretanto, a denúncia de estelionato, com base no artigo 171 do Código Penal, foi rejeitada devido à falta de representação formal das empresas de apostas que supostamente teriam sido prejudicadas.
O incidente durante a partida
A acusação refere-se a uma partida entre Flamengo e Santos, ocorrida em novembro de 2023. Durante o segundo tempo, Bruno Henrique agrediu um adversário, recebendo um cartão amarelo. No final do jogo, após se queixar com a arbitragem, foi expulso. A pena para o crime de manipulação de resultado esportivo pode variar de 2 a 6 anos de reclusão, além de multas.
Motivação por trás da atuação
O juiz, em sua análise, considerou que a investigação policial apresentou elementos suficientes indicando que Bruno Henrique, deliberadamente, atuou para ser punido com cartões durante a partida. O irmão, Wander Nunes, supostamente teria incentivado essa ação para obter ganhos financeiros.
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O papel do Ministério Público na denúncia
Embora o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) tenha acusado os investigados também por estelionato, o juiz descartou essa parte da denúncia. A decisão se baseou na ausência de representação formal por parte das vítimas, que são as casas de apostas. De acordo com a legislação, essa representação é uma condição essencial para o prosseguimento do processo.
Medidas cautelares e impacto na carreira
Quanto às medidas cautelares, o Ministério Público solicitou fiança de R$ 2 milhões para Bruno Henrique, além de proibições de firmar contratos de patrocínio com casas de apostas e de realizar ou intermediar apostas. Contudo, o juiz negou esses pedidos, citando a falta de risco de fuga, obstrução da justiça ou reincidência. Além disso, argumentou que a imposição das medidas poderia impactar negativamente a carreira de Bruno Henrique, especialmente considerando que o Flamengo é patrocinado por uma casa de apostas.
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