Condenação de Homens por Latrocínio e Homicídio
Na última sexta-feira (23), dois homens foram condenados a um total de 38 anos de prisão pela morte da indígena Eurides Monteiro Nascimento Carmo, de 58 anos, e pela tentativa de latrocínio contra um amigo dela. O crime, que chocou a comunidade local, ocorreu em janeiro deste ano, na cidade de Ilhéus, situada no sul da Bahia, conhecida por sua beleza natural e atrativos turísticos.
Como O Crime Aconteceu
O ataque aconteceu na manhã do dia 15 de janeiro, enquanto Eurides e seu amigo caminhavam pela BA-001, a famosa Rodovia Ilhéus-Olivença. O momento do crime foi capturado por câmeras de segurança, onde é possível ver os réus, Ruan Rodolfo Miranda Pereira e Luís Fernando Oliveira dos Santos, agredindo a mulher e seu amigo. Tristemente, Eurides não sobreviveu ao ataque, falecendo no local, enquanto seu amigo foi levado ao hospital após ser esfaqueado.
Decisões Judiciais e Defesas
O julgamento ocorreu na 2ª Vara dos Juizados Especiais da Comarca de Ilhéus, onde os réus receberam 23 anos de pena pela morte de Eurides e 15 anos pela tentativa de assalto ao amigo. O advogado de Ruan, Caíque Mota, anunciou a intenção de recorrer da decisão, argumentando que não houve intenção de roubar, pois os acusados iniciaram a agressão sem qualquer pedido de subtração de bens. Ele tem um prazo de 10 dias para apresentar esse recurso, que também se aplica a Luís, que está sendo defendido pela Defensoria Pública da Bahia (DPE-BA).
Confissões e Investigações
Após as agressões, a polícia prendeu os suspeitos, um em um condomínio e o outro na zona norte de Ilhéus. A delegada Darlucia Palafoz, responsável pela investigação, afirmou que ambos tinham um histórico de criminalidade e confessaram a prática do latrocínio. Eles indicaram o local onde deixaram as armas utilizadas no crime, que foram apreendidas pela polícia.
Detsalhes do Ataque
Uma testemunha afirmou que Eurides foi esfaqueada imediatamente após os assaltantes anunciarem o ataque, mesmo sem ter reagido. O amigo dela tentou defendê-la e usou um guarda-chuva como arma, mas foi ferido na barriga e também precisou de cuidados médicos. Ele foi atendido no Hospital Costa do Cacau e recebeu alta após a estabilização de seu quadro de saúde.
Implicações Finais
A morte de Eurides e a gravidade da violência em Ilhéus levantam questões sobre a segurança na região e a proteção das minorias. A comunidade local aguarda esperançosamente o desfecho dos recursos, enquanto a indignação pela brutalidade do crime permanece evidente entre os habitantes.