A adaptação em live-action de Akira, dirigida por Taika Waititi, foi oficialmente cancelada pela Warner Bros, revertendo os direitos para a Kodansha. O projeto, que havia atraído esperança após mais de 20 anos de desenvolvimento, não avançou como esperavam os fãs da icônica obra de ficção-científica e do cyberpunk oriental.
Desde 2003, a Warner Bros detinha os direitos para adaptar Akira, e ao longo de duas décadas, diversos diretores como Jaume Collet-Serra, Albert Hughes e Stephen Norrington tentaram trazer a história para as telonas, sem sucesso. Contudo, a nomeação de Taika Waititi como diretor em 2023 reacendeu as expectativas dos fãs, especialmente pela intenção do cineasta de manter a essência da obra original, ao contrário de tentativas anteriores que buscavam ocidentalizar a narrativa.
Entretanto, a recepção negativa de Thor: Amor e Trovão desempenhou um papel crucial na decisão da Warner. Com o filme enfrentando críticas mistas e decepcionantes, o estúdio reconsiderou a direção que estava tomando com Akira, optando por arquivar o projeto e evitar mais riscos.
Com a reversão dos direitos, a Kodansha agora tem o poder de decidir o futuro da obra. Existem três possibilidades: a empresa pode optar por revender os direitos para outro estúdio interessado, buscar uma parceria que a permita gerenciar a adaptação internamente ou, se preferir, manter Akira como uma obra não adaptada por mais tempo.
Este cancelamento deixa muitas perguntas no ar sobre a possibilidade de um novo filme Akira. O futuro da adaptação ainda é incerto, mas a expectativa se mantém entre os amantes da cultura pop e dos clássicos do anime.
Como a Kodansha procederá em relação a esta propriedade valiosa? O cenário busca por uma nova equipe criativa que possa finalmente trazer Akira ao público de uma forma que respeite suas raízes.