A Polícia Federal (PF) confirmou o registro de uma falsa ameaça de bomba em um voo da Azul que fez um pouso de emergência em Brasília, na noite de quinta-feira (7). A aeronave, que partiu de São Luís (MA) com destino a Campinas (SP), foi desviada para o Aeroporto Internacional de Brasília após a descoberta de um bilhete sugerindo a presença de explosivos no banheiro da aeronave.
Após a situação alarmante, a PF imediatamente realizou uma varredura antibombas e descartou a presença de qualquer artefato explosivo a bordo. Cerca de 170 passageiros foram ouvidos pelos agentes da PF ainda no aeroporto, tanto na noite de quinta-feira quanto na madrugada de sexta (8). Apesar da gravidade da situação, nenhum suspeito foi identificado e todos os viajantes foram liberados para continuarem suas viagens.
A Azul esclareceu que a mudança de rota foi uma medida preventiva em decorrência da ameaça de um possível artefato a bordo. Todos os passageiros e a tripulação conseguiram desembarcar em segurança durante o incidente. "Foi um susto, mas nossa prioridade é a segurança de todos", afirmou um representante da companhia.
A Inframerica, consórcio responsável pela administração do Aeroporto de Brasília, também se manifestou, informando que o plano de contingência foi acionado e que as operações de pouso e decolagem no terminal não foram prejudicadas. A PF segue com as investigações para determinar a autoria da mensagem deixada na aeronave, sendo que até o momento, não foi divulgado o conteúdo exato do bilhete encontrado. Os investigadores asseguram que a nota não possuía conotação política.
Após a verificação, todas as bagagens a bordo do voo passaram por uma análise de raio-x e, em seguida, a aeronave foi liberada para retomar suas operações normais. Na manhã desta sexta-feira, a Azul confirmou que os passageiros afetados foram rapidamente reacomodados em outros voos da companhia, garantindo assim a continuidade de suas viagens.
A situação, embora já resolvida, levanta questões sobre a segurança nos voos e o impacto de ameaças de natureza não verdadeira no cotidiano da aviação. A PF continuará suas apurações para descobrir a origem da ameaça, enquanto a Azul reitera seu compromisso com a segurança de seus passageiros e tripulantes.