Amazônia Registra Apreensão Inédita de Ouro
Nos dias 4 e 6 de agosto de 2025, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou operações que resultaram na apreensão de 143 kg de ouro, recorde para a região. O primeiro caso ocorreu em Boa Vista, Roraima, onde foram confiscados 103 kg no veículo de um empresário, e o segundo em Altamira, Pará, com 40 kg de ouro. O motorista preso, Bruno Mendes de Jesus, de 30 anos, é investigado por sua ligação com garimpos ilegais.
Operações em Dois Estados
A primeira apreensão, em Boa Vista, envolveu o motorista que alegou ser fiscal de obras, sem conseguir comprovar sua história. Durante a abordagem da PRF na BR-401, suas respostas inconsistentes chamaram a atenção dos agentes, levando a uma busca detalhada no veículo, onde foram encontradas barras de ouro escondidas. Avaliado em cerca de R$ 61 milhões, o material foi levado para perícia no Instituto Nacional de Criminalística da PF em Brasília.
Desdobramentos Legais
Após a prisão de Bruno, a Justiça Federal decretou sua prisão preventiva e autorizou a quebra de sigilo telefônico, permitindo à polícia acesso a seus dados pessoais. O juiz Victor Oliveira de Queiroz considerou necessária a manutenção da prisão para garantir a ordem pública, dada a gravidade da situação que envolve a exploração ilegal de recursos naturais.
Apreensão em Altamira e Repercussão
No segundo caso, a PRF interceptou 40 kg de ouro em barras transportados em um carro de luxo na BR-230. Os ocupantes foram detidos e encaminhados às autoridades competentes. Enquanto a defesa de Bruno Mendes pleiteia um habeas corpus, alegando ser responsável pelo sustento da família, a PF investiga a origem do ouro e as possíveis conexões com organizações criminosas atuantes na região.
Investigações em Andamento
A Polícia Federal continua investigando a origem do ouro, as rotas utilizadas e as organizações envolvidas. A apreensão reflete a atuação crescente da PRF contra a exploração clandestina de recursos na Amazônia, destacando um problema que se agrava na região.
Implicações Futuras
Diante do aumento das operações ilegais de garimpo, as autoridades devem intensificar esforços para coibir esse tipo de atividade, visando proteger a floresta amazônica e o patrimônio natural do país. A situação demanda atenção contínua, já que as redes criminosas se adaptam rapidamente às ações de fiscalização.