PM Artur Cintra Será Julgado por Homicídio
O cabo da Polícia Militar, Artur Filgueiras Cintra, de 28 anos, vai a júri popular pela morte do comerciante João Victor Rangon, ocorrida na noite de 3 de outubro de 2024, durante uma abordagem em Orlândia, SP. O incidente provocou uma série de reações, e agora o julgamento está agendado em um futuro indefinido, conforme informações da Justiça.
Detalhes do Crime
João Victor, que na época tinha 27 anos, foi baleado na cabeça por Cintra após desrespeitar a ordem de parada da PM. Ele estava no veículo com seu irmão, Gabriel Henrique Moura Rangon, de 25 anos, que também estava sob suspeita durante a abordagem. A defesa de Cintra discorda da decisão que o levará a júri popular e pretende recorrer.
Perseguição e Abordagem Policial
A perseguição policial atravessou três cidades antes de terminar em Orlândia, próxima à residência dos irmãos. Durante a abordagem, João Victor foi atingido, enquanto seu irmão sofreu agressões por parte dos policiais. O pai deles, Júlio César Rangon, presenciou o ocorrido.
O Que Aconteceu na Noite do Crime
Após iniciar a fuga, o carro dirigido por João Victor, um Ford Focus, foi cercado pelos policiais na Avenida Quatro, no centro de Orlândia. Câmeras de segurança capturaram a abordagem e as agressões. Segundo o boletim de ocorrência, a arma de um dos policiais disparou acidentalmente, atingindo João Victor.
Repercussão e Questões Legais
João Victor foi levado ao hospital, mas chegou sem vida. Os irmãos não possuíam material ilícito e o caso gerou grande repercussão na mídia local. Durante o depoimento, Cintra permaneceu em silêncio, enquanto um colega de trabalho alegou ter escutado o policial afirmar que o disparo havia sido acidental. Inicialmente preso em flagrante, Cintra teve sua soltura determinada pela Justiça comum, mas acabou tendo sua prisão preventiva solicitada pela Justiça Militar, sendo solto na sequência.
Pela Busca de Justiça
O advogado Vinicius Ribeiro, que representa a família de João Victor, afirmou que há evidências suficientes para levar o caso a julgamento e expressou compromisso em agir para que a justiça seja realizada de maneira rápida e eficaz, aliviando o luto da família.