Ron Howard e a Intervenção de Lucas na Direção de Solo
Ron Howard, conhecido por sua vasta carreira no cinema, compartilhou suas memórias sobre a experiência de assumir a direção de Solo: A Star Wars Story, um desafio que envolveu reviravoltas significativas na produção deste filme da franquia Star Wars.
Processo de Substituição na Direção
Em uma recente entrevista ao Vulture, Howard relembra como foi convidado por Kathleen Kennedy, da Lucasfilm, para uma reunião informal que mudaria seu trajeto profissional. Ele não tinha projetos imediatos e estava de férias quando recebeu o convite para um café da manhã com o co-roteirista Jonathan Kasdan e a co-produtora Allison Shearmur.
As Dificuldades Criativas em Solo
Durante a reunião, a equipe descrita por Howard explicou que havia chegado a um "impasse criativo" com os diretores originais, Phil Lord e Christopher Miller. A situação exigia um novo olhar para a produção, e Howard foi convidado a considerar a continuidade do projeto que apresentava desavenças em relação ao tom do filme. Ao assistir algumas das filmagens editadas, ele percebeu que a desconexão se devia a diferenças na visão criativa entre a equipe e o estúdio que havia gostado do roteiro original.
Uma Experiência Colaborativa
Ao entrar no projeto, Howard destacou a atitude positiva de Lord e Miller. Ele enfatizou que ambos foram "incrivelmente gracious" durante todo o processo, pois cada um estava propondo visões distintas para o filme. Howard se divertiu muito durante a filmagem e reiterou que não havia animosidade, apenas uma situação que exigia uma nova direção.
Conselhos de George Lucas
Antes de aceitar a oferta, Howard buscou a opinião de seu amigo George Lucas, o criador do universo Star Wars. Lucas, embora não estivesse diretamente envolvido nos filmes, ofereceu uma visão fundamental: "Apenas não se esqueça - é para garotos de 12 anos". Este conselho refletiu a intenção de manter a essência da franquia, que sempre buscou agradar o público infantil e jovem.
Futuras Colaborações no Cinema
Howard ficou entusiasmado ao compartilhar que mal pode esperar pelos próximos projetos dos diretores anteriores. Além disso, ele expressou seu interesse em explorar novos gêneros e estilos em sua carreira, indicando que não pretende fazer um filme de terror, mas está aberto a incorporar elementos sobrenaturais em narrativas mais contemporâneas, semelhantes às obras como Cocoon ou A Forma da Água.