Érika Januza emocionou os telespectadores durante sua participação no programa Saia Justa, transmitido na última quarta-feira (20), pelo GNT, ao abrir o coração sobre as dificuldades que enfrentou em relação à sua aparência ao longo da vida. A atriz recordou momentos significativos de sua juventude, onde a pressão estética a levou a tomar atitudes para tentar se encaixar em padrões impostos pela sociedade.
"A fase que eu menos tive aceitação foi na minha juventude. Não me aceitava", revelou Érika, ao compartilhar que chegou a colocar um pregador no nariz na esperança de afiná-lo. Ela também mencionou como costumava usar toalhas na cabeça na tentativa de parecer ter cabelos longos, além de se vestir com duas calças para aparentar mais corpo, já que era muito magra. Essas atitudes, segundo a atriz, causavam sofrimento. "A gente fica nessa coisa de ‘tem que se amar’, mas é difícil. Porque, tá, você tem que se amar, mas quando você não tá bem, você faz o quê?", refletiu.
O assunto da autoaceitação ressoou com os dados de uma enquete realizada pelo gshow, que revelou que 70% das pessoas ainda sentem vergonha de seus próprios corpos. Érika destacou que, ao longo dos anos, a pressão para se adequar a certos padrões foi uma luta constante. "Você tem que jogar com a realidade que está o tempo todo te mostrando que você não está dentro dos padrões do que as pessoas dizem que é certo ou que é errado", afirmou.
Neste momento de sua vida, a atriz adotou uma nova perspectiva. "Estou numa vibe de pensar assim: ‘você é única. Só tem uma Érika’. Deus me fez para que eu construísse meu próprio caminho, minha própria história, com minhas marcas e imperfeições. E eu aprendi a lidar com elas”. Com essa mensagem, Érika busca inspirar outros a se aceitarem como são, sem se preocupar com os padrões sociais.