Um trágico incidente ocorreu durante uma partida de futebol amador em Ribeirão das Neves, na Grande Belo Horizonte, quando Mike Rodrigues de Oliveira, um jogador de 32 anos, foi morto a tiros por homens encapuzados enquanto estava no banco de reservas. A mãe da vítima acredita que seu filho foi confundido com outra pessoa, já que o verdadeiro alvo dos atiradores estaria presente no local do jogo.
Cláudia Oliveira, mãe de Mike, afirmou em depoimento à rádio Itatiaia que o filho sempre evitava conflitos e era uma pessoa tranquila. Ela relatou que dois homens encapuzados se aproximaram e dispararam contra Mike pelas costas. Segundo Cláudia, os criminosos pareciam estar atrás de outro jogador que se assemelhava a Mike. "Chegaram dois caras encapuzados e atiraram nele pelas costas. Parece que o tiro era para outro rapaz que parece muito com ele. E como estava todo mundo uniformizado, pegaram meu filho por trás. Era isso o que eu sei. Ele era muito bom e nunca fez mal a ninguém", declarou.
Testemunhas corroboraram a versão da mãe, dizendo acreditar que Mike foi uma vítima inocente de um engano fatal. Após o ataque, os homens fugiram rapidamente do local. A esposa da vítima, que estava presente durante o jogo, não reconheceu os atiradores e afirmou não saber de nenhuma ameaça ou conflito prévio que pudesse motivar o crime.
A Polícia Civil de Minas Gerais investiga o caso, analisando a autoria, a motivação e as circunstâncias do homicídio, que foi registrado no último sábado. Uma equipe de perícia esteve no local recolhendo evidências e informações que auxiliarão nas investigações. Até o momento, o corpo de Mike foi enviado ao Instituto Médico-Legal André Roquette para realização de exames, mas nenhum suspeito foi detido. O caso está sob investigação do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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A trágica morte de Mike Rodrigues levantou questões sobre a violência no esporte amador e as tragédias sugerindo que uma confusão pode ter resultado em um crime sem intenção. As investigações continuam, e a comunidade local espera por respostas.