Yara Cortes: Memórias de uma Atriz Icônica
Yara Cortes, uma das figuras mais memoráveis da teledramaturgia brasileira, deixou sua marca na história da TV ao atuar em grandes novelas. Falecida em 2002, aos 81 anos, a atriz viveu seus últimos momentos cercada pelo amor de seus passarinhos, que, segundo ela, eram um alento em meio à violência do mundo.
Carreira e Papéis Marcantes
A atriz teve uma carreira longa e significativa, destacando-se pelas interpretações em A Viagem (1994) e História de Amor (1995), ambas exibidas com grande sucesso nas tardes da TV Globo. Em A Viagem, Yara interpretou Dona Maroca, uma matriarca que cuidava de sua filha Diná, enquanto em História de Amor, seu papel como Olga Moretti, avó de Carlos, marcou o fim de sua trajetória nas telenovelas.
O Legado de Yara Cortes
Com uma presença marcante nas telinhas, Yara também poderá ser relembrada em breve com sua participação na novela Dona Xepa (1977), que será disponibilizada no catálogo do Globoplay no dia 25. Batizada de Odete Cipriano Cerpa, sua carreira teve início em Acorrentados, de Janete Clair, na TV Rio, em 1969, antes de se tornar um nome conhecido na Globo.
Uma Vida Fora da Telinha
Além de seu talento nas novelas, Yara Cortes também viveu parte de sua vida nos Estados Unidos entre 1965 e 1968, onde desenvolveu um gosto especial pelo blues, acumulando uma coleção de discos raros. Essa vivência internacional certamente influenciou sua arte e seu olhar sobre a vida.
Últimos Dias e Refúgio em Copacabana
Apesar de ter vivido papéis de matriarca, Yara não teve filhos. Sua vida em um pequeno apartamento em Copacabana, repleta de passarinhos, parecia refletir sua busca por serenidade e um refúgio em meio ao caos urbano, onde encontrou formas de expressar seu amor pelos animais e pela vida ao seu redor.
Um Obituário que Comemorou sua Vida
No obituário publicado na época de sua morte, o jornal O Globo destacou não apenas seus papéis icônicos mas também a singularidade de sua vida, que foi um espetáculo em si.