O Brasil já está classificado para a Copa do Mundo de dois mil e vinte e seis e se despede da atual edição das Eliminatórias contra a Bolívia, no Estádio Municipal de El Alto, em El Alto, cidade localizada a mais de quatro mil metros de altitude.
Contexto e preparação da Seleção
O treinador Carlo Ancelotti busca testar opções e promover mudanças na equipe, após a vitória por três a zero sobre o Chile na última quinta-feira. O time titular daquela partida foi composto por Alisson; Wesley, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Douglas Santos; Casemiro, Bruno Guimarães e Raphinha; Estêvão, João Pedro e Gabriel Martinelli. Entraram no segundo tempo Andrey Santos, Richarlison, Luiz Henrique, Kaio Jorge e Lucas Paquetá.
Com a classificação assegurada, o foco passa a ser observar alternativas para manter a competitividade do grupo, explorar a versatilidade de opções e avaliar como diferentes combinações podem funcionar em situações diversas.
Mudanças prováveis e elenco
Segundo informações do jornalista Pedro Ivo Almeida, Fabrício Bruno, Alex Sandro e Paquetá devem surgir entre os titulares contra a Bolívia, abrindo espaço para observar alternativas na linha defensiva, no meio-campo e no ataque. A ideia é testar diferentes encaixes e manter o time pronto para compromissos futuros de alto nível.
Essa estratégia de rotação faz parte do planejamento do técnico, que busca manter o grupo motivado, com jogadores cobrando oportunidades e sem perder o equilíbrio técnico que tem sustentado os bons resultados recentes.
Casemiro fora e efeito imediato
Uma baixa já confirmada para o confronto é Casemiro, que está suspenso por ter recebido o segundo cartão amarelo e, por isso, fica fora da partida contra os bolivianos. A ausência do volante abre espaço para novas escolhas no meio-campo e para reforçar a intensidade na marcação.
Desafio da altitude
O duelo contra a Bolívia acontece em um cenário desafiador: a altitude de El Alto, superior a quatro mil metros acima do nível do mar. O Estádio Municipal de El Alto é o segundo estádio mais alto do mundo, ficando atrás apenas do Estádio Daniel Alcides Carrión, localizado em Cerro de Pasco, no Peru, com quatro mil trezentos e setenta e oito metros de altitude.
Essa condição impõe ajustes físicos e táticos, exigindo adaptação rápida da equipe para manter o ritmo de jogo e a precisão em passes e contra-ataques, sem comprometer a intensidade ao longo dos noventa minutos.
Declaração de Gabriel Magalhães
“Não temos que pensar em altitude, e sim que vestimos a camisa da Seleção Brasileira, para fazer um grande jogo e sair vitoriosos. Sabemos das dificuldades, mas temos também que saber o que precisamos fazer dentro de campo e estamos preparados para isso.”
Impacto no elenco e perspectivas futuras
Para delinear a estratégia em campo, a comissão técnica pode apostar na entrada de Fabrício Bruno na defesa, Alex Sandro na lateral esquerda e Paquetá entre os titulares, conforme a análise do jornalista. A ideia é explorar a experiência dos veteranos e a versatilidade dos jovens para manter o time competitivo, como parte de uma série de testes que visam reforçar o grupo para compromissos decisivos do ciclo.
O Brasil chega a este confronto com o objetivo de vencer e manter a confiança do grupo, mesmo diante das condições adversas. Ancelotti enfatiza a importância de manter a consistência do time e de observar opções que possam reforçar o elenco nas próximas partidas das eliminatórias e, eventualmente, na próxima fase de competições futuras.
O duelo contra a Bolívia, além de testar a capacidade técnica em um cenário incomum, sinaliza a continuidade de avaliações de elenco por parte do treinador, que já garantiu a vaga na Copa do Mundo de dois mil e vinte e seis ao término das eliminatórias. As escolhas para esta partida, portanto, terão implicações para o futuro da equipe e para o planejamento de momentos decisivos do ciclo.