Chef de Culinária Recebe Pena por Crime Grave
Jason de Souza Junior, um conhecido chef de cozinha e ex-participante do reality show "MasterChef", foi condenado a 12 anos de prisão devido ao estupro de uma adolescente de apenas 12 anos. O episódio chocante ocorreu em 31 de dezembro de 2024, em Florianópolis, e o veredito foi emitido em 1º de outubro de 2025.
A decisão judicial foi recebida com alívio pela família da vítima, que por meio da tia, expressou sua indignação e dor. "Nada no mundo vai reparar os danos físicos, psicológicos e morais que a minha sobrinha sofreu, mas graças a Deus a justiça está sendo feita", afirmou a tia em entrevista ao g1.
Detenção e Defesa
Desde o dia 1º de janeiro de 2025, Jason está detido no Presídio Masculino da Capital. A defesa do chef nega as acusações e declarou que recorrerá da condenação, afirmando que a decisão não reflete corretamente as provas disponíveis. "Respeitamos a decisão judicial, mas entendemos que ela não refletiu corretamente os autos", disse Marcos Paulo Poeta dos Santos, advogado do réu.
Detalhes do Crime e Investigação
O crime ocorreu nas proximidades da Universidade Federal de Santa Catarina, no bairro Trindade, e foi precedido de uma abordagem violenta. Segundo relatos, Jason teria ameaçado a jovem com a frase: "entre no carro ou morra". A vítima, após ser deixada na porta de casa, imediatamente relatou o ocorrido à sua família, que acionou as autoridades.
A resposta das Autoridades
A Polícia Civil de Santa Catarina agiu rapidamente, resultando na prisão de Jason em Palhoça. A menina não conhecia o autor e o reconhecimento se deu por características físicas, como uma cicatriz na barriga. A tia da vítima também expressou sua gratidão aos policiais que se dedicaram à investigação, mesmo durante as festividades de fim de ano.
Oportunidade para a Justiça
Enquanto a defesa de Jason trabalha no apelo, o caso levanta importantes questões sobre como são tratados os relatos de vítimas e a necessidade de apoio psicológico. A adolescente está recebendo acompanhamento psicológico semanal desde o incidente, e a família reafirma que a justiça está sendo feita, mesmo diante das dificuldades enfrentadas.
"Precisamos sempre lutar para que casos como esse não sejam silenciados", concluiu a tia da vítima.