Um Super Hornet e um Sea Hawk, ambos da Marinha dos EUA, caíram em incidentes separados no Mar do Sul da China, a bordo do porta-aviões USS Nimitz, em um intervalo de 30 minutos. O incidente ocorreu no último domingo e gerou preocupações, especialmente em tempos de intensas negociações comerciais envolvendo o presidente Donald Trump e a China.
Acidente em Duas Fases
O primeiro acidente foi registrado às 14h15, quando um helicóptero MH-60R Sea Hawk da unidade 'Battle Cats' do Helicopter Maritime Strike Squadron 73 caiu. As três pessoas a bordo foram resgatadas e estão em condições estáveis, segundo a declaração da Marinha.
A segunda ocorrência envolveu um F/A-18F Super Hornet, da esquadra 'Fighting Redcocks' da Strike Fighter Squadron 22, que caiu às 15h15. De acordo com os relatos, os dois tripulantes conseguiram se ejetar antes do impacto e também estão seguros.
Contexto das Quedas
Estes acidentes ocorrem em um momento crítico, durante a turnê diplomática de Trump na Ásia, que teve início com uma reunião na Malásia. As discussões comerciais entre os EUA e a China estão aquecidas, com ameaças de tarifas severas sendo um ponto importante nas negociações, especialmente considerando as crescentes tensões entre Washington e Pequim.
Histórico de Acidentes
Este incidente marca a quarta perda de um Super Hornet da Marinha dos EUA em um período de 12 meses. O último foi abatido por fogo amigo no Mar Vermelho no mês de dezembro, e outros dois caíram de seu convês nesta primavera. Todos os aviões perdidos anteriormente operavam a partir do USS Harry S. Truman, um porta-aviões da mesma classe que o Nimitz.
Sobre as Aeronaves
O MH-60R Sea Hawk é considerado a versão mais avançada do helicóptero Sea Hawk, projetado para uma variedade de missões, incluindo a busca e ataque a submarinos, além de operações de resgate. O custo estimado do Sea Hawk é de aproximadamente US$ 40 milhões. Já o Super Hornet, que custa cerca de US$ 60 milhões, é um dos principais caças da Marinha.
Futuro do USS Nimitz
O USS Nimitz, comissionado em 1975 e o porta-aviões mais antigo da Marinha em operação, está programado para iniciar seu processo de descomissionamento no próximo ano, após 50 anos de serviço militar ativo.