Uma advogada de 26 anos em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, teve uma experiência aterrorizante ao descobrir que seu apartamento estava sendo invadido por um vizinho. Geovana Correa percebeu que alterações estranhas ocorriam em seu imóvel ao retornar do trabalho, o que a levou a tirar fotos de seus pertences antes de sair e compará-las ao voltar. As evidências de que algo estava errado foram rápidas, já que diversos itens haviam sido movidos ou desaparecido, incluindo um pen drive e produtos de higiene pessoal.
Determinado a descobrir a verdade, Geovana decidiu instalar câmeras de segurança em sua casa. Ao acompanhar a transmissão ao vivo de seu apartamento enquanto trabalhava, ela presenciou a invasão em tempo real na quinta-feira, dia 6. "Ele entrou e foi direto para meu quarto, onde acendeu a luz e começou a mexer em meus pertences", contou a advogada, visivelmente assustada. Geovana rapidamente acionou a Polícia Militar (PM) após flagrar o vizinho invadindo sua residência.
Com as provas em mãos, ela foi acompanhada de sócias ao condomínio para enfrentar o invasor. A PM conversou com o homem de 27 anos, que confessou ter entrado no apartamento dela. Ele também pediu para conversar com Geovana em particular, durante a qual devolveu itens que havia roubado, incluindo calcinhas e dispositivos eletrônicos essenciais para o trabalho da advogada. O agressor foi preso em flagrante e, no dia seguinte, sua prisão temporária foi convertida em prisão preventiva, sendo encaminhado ao presídio local.
A investigação revelou que a chave do apartamento do homem abria a porta da residência de Geovana, algo que os policiais descobriram durante a abordagem. A Polícia Civil está investigando se a chave pertencia de fato à advogada ou se era uma cópia. A delegada Tatiana Carvalho comentou que uma das linhas de investigação sugere que ele pode ter se aproveitado de um descuido, já que Geovana havia deixado a chave na fechadura do lado de fora em um momento anterior.
O histórico do suspeito não é tranquilo, pois ele já possui passagens pela polícia, como foi revelado durante a abordagem. Durante a prisão, a polícia encontrou um celular sob o sofá do homem, contendo um vídeo de teor explícito com possível envolvimento de uma criança. O suspeito se negou a comentar sobre o conteúdo do aparelho, que foi apreendido para perícia.
Geovana ficou aliviada por finalmente ter exposto a verdade e espera que sua história sirva de alerta para outros que possam estar passando por situações semelhantes. O caso continua sob investigação e as autoridades estão analisando todas as provas coletadas durante a abordagem.