Os mercados financeiros iniciaram a semana com um tom otimista, impulsionados pela expectativa de que o shutdown nos Estados Unidos, que já perdura por 40 dias, está próximo de ser encerrado. Essa paralisação se tornou a mais longa da história americana e teve seu desfecho facilitado após um acordo no Senado, selado entre republicanos e democratas no último domingo, 9 de novembro.
No acordo, um grupo de senadores democratas decidiu apoiar a proposta dos aliados do presidente Donald Trump, o que resultou na aprovação da proposta com 60 votos a favor e 40 contra. Apesar de a formalização do acordo ainda necessitar de aprovação tanto no Senado quanto na Câmara dos Representantes, a simples possibilidade de um entendimento já gerou um efeito positivo nos principais mercados globais.
No Brasil, a reação também foi positiva. O Boletim Focus, publicado no dia 10 de novembro, manteve as projeções de inflação inalteradas, mesmo após semanas de revisão para baixo das expectativas. As previsões para o IPCA, segundo os analistas consultados pelo Banco Central, continuam em 4,55% para 2025, 4,20% para 2026, 3,80% para 2027 e 3,50% para 2028. Vale lembrar que essas estimativas estão todas acima do centro da meta de 3% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.
Este novo acordo pode trazer não apenas alívio para os mercados, mas também uma potencial estabilidade econômica, dependendo da celeridade das votações que se seguem. A situação política norte-americana, complexa e em constante mudança, ainda requer atenção, pois as decisões dos congressistas impactam diretamente a confiança dos investidores.
Com a combinação de otimismo em relação ao fim do shutdown e previsões de inflação estáveis no Brasil, as bolsas têm mostrado tendênciad e alta, refletindo a confiança dos investidores em um cenário mais favorável. O desenrolar das negociações no Congresso americano será crucial para definir a próxima fase dessa história.
\nUma análise atenta sobre os próximos passos do Legislativo poderá indicar se este otimismo se concretizará em uma recuperação mais robusta dos mercados.”