Brasil encerra 2025 com aprendizado em amistosos internacionais
A Seleção Brasileira deixou a última data Fifa de 2025 com um desempenho que, embora não seja perfeito, resultou em aprendizados valiosos. Nos amistosos contra Senegal e Tunísia, o técnico Carlo Ancelotti teve a oportunidade de amadurecer suas ideias de jogo, obtendo respostas para algumas dúvidas, mas ainda levando à tona novas incertezas.
Nos confrontos, o Brasil empatou em 1 a 1 com a Tunísia, resultando em um saldo positivo quando se considera a oscilação que a equipe tem demonstrado sob a nova direção de Ancelotti, o quarto técnico desde a Copa do Mundo de 2022. O treinador ainda busca recuperar o tempo perdido e consolidar um time coeso, embora as mudanças frequentes possam causar oscilações no desempenho.
Desempenho oscilante e a busca por entrosamento
Contrariando as expectativas, o começo dos jogos não se mostrou promissor. A equipe teve dificuldades para acompanhar o ritmo intenso imposto pelos tunisianos, demonstrando uma falta de entrosamento que ainda precisa ser trabalhada. Nos jogos, Ancelotti utilizou apenas três mudanças entre os confrontos, mas no segundo jogo, as substituições realizadas impactaram negativamente a performance da equipe.
Entre os jogadores testados, o lateral-direito Wesley teve desempenho abaixo do esperado, errando em jogadas cruciais e sendo substituído ao final do primeiro tempo. Enquanto isso, a possibilidade de Éder Militão assumir essa posição ganhou força, mas a busca por uma alternativa mais ofensiva ainda perdura. O jogador Danilo continua a preencher a posição com sua confiabilidade e polivalência, o que, talvez, garanta sua convocação para a Copa.
Indefinições no gol e defesa
A posição de goleiro é outra questão que gera incertezas. Ederson, titular contra Senegal, cometeu erros risíveis, enquanto Bento foi inseguro contra a Tunísia. Apesar disso, essas preocupações parecem menores quando comparadas às dúvidas que cercam a posição de lateral-esquerdo. Alex Sandro, que teve participação discreta no jogo anterior, viu Caio Henrique assumir a titularidade e apresentar uma performance razoável, fechando espaços defensivos, mas sem grande destaque. Esse é um dos setores que mais precisa de definição antes do Mundial.
Dúvidas no ataque e novas promessas
No ataque, a situação é contrastante. O jogador Estêvão despontou como uma grande promessa que pode dificultar a escolha do titular, especialmente com a recuperação iminente de Raphinha, destaque da última temporada europeia. Ancelotti pondera sobre o melhor esquema tático, visto que o 4-2-4 parece favorecer a habilidade dos jogadores disponíveis. Contudo, a falta de um centroavante robusto continua a ser uma preocupação.
Mas, a Seleção Nacional parece ter uma gama diversificada de opções, com Pedro, Igor Jesus, Richarlison e Kaio Jorge competindo pela posição de centroavante. A presença de Neymar ainda permeia o ambiente e poderia ser um fator influente na definição do elenco para a Copa. Ao percorrer este cenário de desafios, o Brasil encerra 2025 com mais esperança e oportunidades de crescimento, mesmo diante de um horizonte ainda incertezas que Carlo Ancelotti terá que abordar nos próximos meses.