DNA revela identidade de vítimas em caso de homicídio de 1997 nos EUA
Quase três décadas após um duplo homicídio em Long Island, no estado de Nova York, as investigações ganharam novos contornos com a identificação das vítimas e a prisão de um suspeito. Graças a avanços em testes de DNA, a polícia conseguiu, em abril de 2024, confirmar que os restos mortais de uma mulher encontrados em 1997 pertenciam a Tanya Jackson, uma veterana do Exército dos EUA que na época tinha 26 anos, e mãe solo.
Cerca de 14 anos depois, em 2011, partes do corpo de uma criança de aproximadamente dois anos foram descobertos nas proximidades de Gilgo Beach, área marcada pelo surgimento de diversas vítimas ligadas a um suspeito de assassinatos em série, Rex Heuermann. A análise genética revelou que a criança era Tatiana Dykes, filha de Tanya. Segundo as autoridades, ambas foram assassinadas em 1997.
Com a identificação das vítimas, os investigadores também conseguiram vincular o caso a Andrew Dykes, de 66 anos, que reside em Ruskin, na Flórida. Ele foi detido sob a acusação de ser o autor dos homicídios. A polícia ainda não divulgou como Dykes estaria ligado às vítimas e quais as evidências, além do DNA, sustentam as acusações. O sobrenome “Dykes” em comum entre o suspeito e a vítima chamou a atenção, mas até o momento não foi esclarecida a natureza de qualquer vínculo familiar ou outra conexão entre eles.
A descoberta dos restos mortais de Tatiana em Gilgo Beach ao longo dos anos suscitou especulações sobre uma possível conexão entre o duplo homicídio e os assassinatos atribuídos a Heuermann. No entanto, os investigadores afirmam que, até o presente momento, não existem provas concretas que entrelacem os casos. Após sua prisão, Andrew Dykes compareceu a uma audiência no condado de Hillsborough, na Flórida, onde aceitou ser extraditado para Nova York. Ele deverá responder formalmente às acusações de homicídio no estado onde os crimes ocorreram.
O que se sabe, por ora, é que não há informações sobre a relação entre Tanya Jackson e Andrew Dykes. Não foi esclarecido se eles mantinham algum tipo de convivência ou se o suspeito poderia ser o pai de Tatiana. Além disso, detalhes sobre possíveis provas físicas, testemunhos ou quaisquer outros elementos que poderiam fundamentar a acusação ainda não foram divulgados.