O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), confirmou a decisão de manter a prisão preventiva do tenente-coronel do Exército, Rafael Martins de Oliveira, que está envolvido em um inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado, ocorrida em 2022. O objetivo do plano seria impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Conhecido na esfera militar como "kid preto", uma alcunha associada a membros das Forças Especiais, Oliveira foi preso no dia 19 de novembro de 2024. Ele é acusado de, junto a outros membros do Exército, ter arquitetado um plano para assassinar três figuras importantes: o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o próprio ministro Moraes.
A decisão de Moraes, que foi proferida na terça-feira (4), foi em resposta a um pedido da defesa de Oliveira. Os advogados solicitaram a substituição da prisão por medidas cautelares, argumentando que não existem novos elementos que justifiquem a continuidade da detenção do tenente-coronel.
Além disso, eles destacaram que outros investigados no caso encontram-se em liberdade. Contudo, Alexandre de Moraes não acatou os argumentos apresentados e optou por manter a prisão preventiva do militar.
Antes de sua detenção, Rafael Martins de Oliveira se encontrava em prisão domiciliar e foi submetido a uma operação da Polícia Federal que visava desmantelar a tentativa de golpe. Atualmente, ele está custodiado em uma penitenciária militar localizada no Rio de Janeiro.
As investigações da PF identificaram Oliveira como uma das figuras centrais no plano conhecido como "Copa 2022", que era orquestrado por meio de mensagens em um grupo onde ele teria, por um codinome, discutido estratégias para eliminar as três autoridades com o intuito de evitar a posse da chapa Lula-Alckmin.
A situação levanta questões sérias sobre a segurança de autoridades e a estabilidade política no Brasil, ainda mais em um momento em que tensões políticas estão em alta. O desdobrar desse caso poderá impactar significativamente a percepção pública sobre as Forças Armadas e sua relação com o governo atual.
Os próximos passos neste inquérito são aguardados com atenção, tanto pela sociedade quanto pelas instituições, que buscam garantias de que a ordem democrática no Brasil será preservada. É fundamental que a Justiça siga encaminhando suas investigações com transparência e responsabilidade, assegurando que todos os envolvidos sejam responsabilizados de acordo com a lei.
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