A popularidade dos bioestimuladores de colágeno tem crescido significativamente no Brasil, levando muitas pessoas a buscarem informações para entender qual tipo é ideal para suas necessidades. A dermatologista carioca Andréa Sampaio, que é especialista em rejuvenescimento facial e corporal e atende diversas celebridades, traz esclarecimentos sobre este tema tão relevante.
O que são bioestimuladores de colágeno?
Conforme Andréa, os bioestimuladores são substâncias injetáveis que têm o poder de estimular a produção natural de colágeno na pele. Isso resulta em firmeza, elasticidade e um efeito de rejuvenescimento percebido ao longo do tempo. “Eles não apenas melhoram a aparência da pele, mas também fortalecem sua estrutura interna, proporcionando resultados mais duradouros e naturais”, afirma a especialista.
Tipos de bioestimuladores disponíveis
No mercado, existem três tipos principais de bioestimuladores, cada um com suas composições e finalidades:
- Ácido Poli-L-Láctico (Sculptra): Este ativo é focado no estímulo de colágeno, ideal para quem procura maior firmeza e melhora na textura da pele, com efeitos progressivos que podem durar até 2 anos.
- Hidroxiapatita de Cálcio (Radiesse): Além de estimular o colágeno, possui um leve efeito preenchedor, sendo indicado especialmente para áreas como o rosto, pescoço e mãos.
- Policaprolactona (Ellansé): Este tipo combina o estímulo de colágeno com volumização e seus resultados podem durar até 4 anos, dependendo da versão aplicada.
Indicações de uso para diferentes perfis de pacientes
“Cada bioestimulador possui suas particularidades e se adapta a diferentes necessidades. Por isso, uma avaliação personalizada é crucial”, explica Andréa. Pacientes mais jovens tendem a optar por tratamentos preventivos, enquanto aqueles que apresentam sinais de envelhecimento mais avançados podem se beneficiar de tratamentos que combinam o estímulo de colágeno com a volumização.
Áreas de aplicação dos bioestimuladores
Essas substâncias podem ser aplicadas em diversas áreas do rosto, como bochechas, mandíbula e têmporas. Além disso, regiões corporais como colo, pescoço, mãos, braços e até mesmo joelhos podem ser tratadas. “O segrego para um resultado harmonioso e natural está na técnica adequada”, ressalta a dermatologista.
Cuidados e segurança nos procedimentos
Andréa enfatiza a importância de que esses procedimentos sejam realizados por médicos qualificados e em ambientes seguros. “O planejamento é essencial para evitar exageros e complicações. O objetivo é realçar a beleza natural do paciente, sem deixar um aspecto artificial”, conclui.