A desaprovação em relação ao terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atingiu um recorde em fevereiro, conforme um levantamento realizado pelo instituto Paraná Pesquisas, que foi encomendado pelo PL. Este estudo foi divulgado na quarta-feira, dia 19.
De acordo com os dados, 55,0% dos brasileiros não aprovam a gestão do presidente Lula, enquanto apenas 42,0% dos entrevistados expressaram aprovação. Adicionalmente, 2,9% das pessoas não souberam ou não quiseram opinar sobre a administração do governo.
Esses índices sinalizam uma mudança significativa em relação aos dados observados no início da série histórica, que se remete a agosto de 2023. A pesquisa foi realizada com 2.010 pessoas, entre os dias 13 e 16 de fevereiro, com uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais, tanto para mais quanto para menos, e um nível de confiança de 95%.
Além da desaprovação, a pesquisa também revelou como os entrevistados percebem a gestão federal. Dos respondentes, 28,8% consideram a administração como ótima (9,0%) ou boa (19,8%). Em contrapartida, 45,0% dos brasileiros classificam a gestão como ruim (9,2%) ou péssima (35,8%).
Ainda, 25,0% das pessoas avaliam a gestão como regular, enquanto 1,2% delas optaram por não saber ou não opinar sobre o desempenho do governo.
A atual desaprovação recorde ressalta os desafios enfrentados pelo governo de Lula em sua nova administração. O levantamento do Paraná Pesquisas se torna um termômetro importante para compreender a percepção do público em relação às políticas e ações implementadas até o momento.
Com a instabilidade econômica e social presentes no Brasil, a busca por dados que reflitam a opinião pública se torna ainda mais crucial para a gestão do presidente. A pesquisa recém-divulgada poderá influenciar futuras decisões e estratégias de comunicação do governo.
Por fim, a alta taxa de desaprovação pode levar a uma reavaliação das prioridades governamentais, especialmente em um momento em que a confiabilidade pública é vital para a continuidade das iniciativas do governo federal.
À medida que o governo avança, será interessante observar como esses números poderão mudar e quais medidas serão tomadas para melhorar a confiança da população.